Murilo Mendes: a aura, o choque, o sublime

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DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X74942

Palavras-chave:

Murilo Mendes, Poesia, Aura, Choque, Sublime

Resumo

Críticos diversos identificaram na obra de Murilo Mendes uma “lírica” ou uma “poética do choque”. Neste ensaio, busca-se verificar, com apoio na estética depreendida dos escritos críticos de Walter Benjamin, como o choque (categoria benjaminiana por excelência) revela-se de fato fundamental para uma leitura renovada de Murilo. Esta leitura passa pelo exame dos modos próprios como, nesta obra, se dá a dialética, bem descrita por Benjamin, entre choque e aura, assim como pelo discernimento da subordinação dessa dialética à exploração do sublime moderno, que define em grande parte a singularidade de Murilo no quadro da literatura brasileira do século XX.

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Biografia do Autor

Eduardo Sterzi, Universidade de São Paulo

Professor convidado do curso de pós-graduação em História da Arte da FAAP. Atualmente, pós-doutorando em Literatura Brasileira na USP, com bolsa da FAPESP. O presente artigo resulta de pesquisa conduzida anteriormente junto à PUCRS, com bolsa do CNPq, e foi revisto no âmbito do projeto apoiado pela FAPESP.

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Publicado

2023-07-06

Como Citar

Sterzi, E. (2023). Murilo Mendes: a aura, o choque, o sublime. Literatura E Autoritarismo, (5). https://doi.org/10.5902/1679849X74942

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