Real o ficción: una cuestión fotográfica en el cuento Las babas del diablo, de Julio Cortázar y en la obra fílmica Blow-Up, de Michelangelo Antonio
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X69717Palabras clave:
Fotografia, Julio Cortázar, Literatura, Blow UpResumen
El propósito de este trabajo es analizar el papel de la fotografía en el cuento Las babas del diablo, de Julio Cortázar y en la película Blow-Up, de Michelangelo Antonioni, a partir de los presupuestos de Roland Barthes sobre el proceso fotográfico. La narrativa Las babas del diablo se publicó por primera vez en 1959, en una colección de cuentos titulada Las Armas Secretas, nos cuenta la historia del fotógrafo y traductor Michel, quien al ampliar unas fotos se da cuenta, en las imágenes, que las fotos son evidencia de un crimen. Inspirándose en esta trama, en diciembre de 1966, Michelangelo Antonioni, transcribió exquisitamente (CAMPOS, 2013), la película Blow-Up. Del cuento a la película, varios interrogantes fueron planteados por Antonioni, identificados tanto en la obra literaria como en la fílmica. Tanto la literatura como los medios audiovisuales tienen capacidad de narración y necesidad de narraciones, lo que permite la proximidad entre ambos ámbitos. Sin embargo, cada idioma tiene sus especificidades, ya que las producciones tienen sus propias formas de expresarse y apropiarse de significados. Para ello, abordaremos estudios relacionados con la literatura y la fotografía, como Roland Barthes (1984), Ismael Xavier (2003), Susan Sontag (2003), Julio Cortázar (2003) entre otros.
Descargas
Citas
BARTHES, R. A câmara clara: nota sobre a fotografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
BENJAMIN, Walter. Pequena história da fotografia. Trad. Sergio P. Rouanet. In: Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994. [1931].
CAMPOS, Haroldo de. Transcriação. Organização Marcelo Tápia e Thelma Médici Nóbrega. São Paulo: Perspectiva, 2013.
CORTÁZAR, J. Alguns aspectos do conto. In: Valise de Cronópio. 1974. p. 147-163.
CORTÁZAR, J. Apocalipsis de Solentiname. In: Cuentos completos 2. 1. ed. 7. reimp. Buenos Aires: Alfaguara, 2003.
CULLER, Jonathan. Teoria literária: uma introdução. Trad. Sandra Vasconcelos. São Paulo: Beca, 1999.
ECO, Umberto. Pós-escrito a O nome da rosa. 4. ed. Trad. LetiziaZini Antunes e Álvaro Lorencini. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
JAKOBSON, R. Linguística e Comunicação. São Paulo: Cultriz, 2003.
MOISÉS, Massaud. A criação literária: prosa 1. 20.ed. São Paulo: Cultrix, 2006.
PELLEGRINI, Tânia “Realismo: a persistência de um mundo hostil”. Revista Brasileira de Literatura Comparada. n. 14, 2009. p. 11-46.
SILVA, Cícera Antoniele Cajazeiras da. “A narrativa por um fio: aspectos metaficcionais no conto As babas do diabo”. Palimpsesto, Rio de Janeiro, n. 20, jan.-jun. 2015. p 21-35. Disponível em: http://www.pgletras.uerj.br/palimpsesto/num20/dossie/palimpsesto20dossie02.pdf. Acesso em: 02 de novembro de 2021.
SONTAG, Susan. Diante da dor dos outros. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
XAVIER, Ismail. Do texto ao filme: a trama, a cena e a construção do olhar no cinema. In: PELLEGRINI, Tânia. et al. Literatura, cinema, televisão. São Paulo: SENAC, Instituto Itaú Cultural, 2003.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original e não foi submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou na íntegra. Declaro, ainda, que após publicado pela Literatura e Autoritarismo, ele jamais será submetido a outro periódico. Também tenho ciência que a submissão dos originais à Literatura e Autoritarismo implica transferência dos direitos autorais da publicação digital. A não observância desse compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorais (nº 9610, de 19/02/98).