Literaturzensur in Brasilien und Beschränkungen für Feliz Ano Novo
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X68572Schlagworte:
Staat, Antikommunismus, Rubem Fonseca, Feliz Ano Novo, Mystifizierung der RealitätAbstract
Im 20. Jahrhundert war Zensur ein Projekt von Fraktionen der herrschenden Klasse, um die Realität zu mystifizieren und abweichende Gruppen daran zu hindern, zum Aufbau des brasilianischen Staates beizutragen. Dieser Vorschlag wurde von aufeinanderfolgenden Magna Chartas angenommen und legitimiert. Erst 1988 wurden die restriktiven Instrumente zu Meinungsverbrechen zurückgezogen, was zeigte, wie sehr die Republik in Brasilien repressiv war. Der Fall der Zensur des Buches Feliz ano novo, geschrieben von Rubem Fonseca, ist sinnbildlich für das Verständnis der Konstruktion des antikommunistischen Gefühls, das auf der Idee der Moral basierte, wenn man bedenkt, dass es sich um einen Autor handelte, der mit dem diktatorischen Regime verbunden war 1964, und der später beschuldigt wurde, genau die Prinzipien zu untergraben, gegen die er gekämpft hatte, und beschuldigt wurde, die traditionellen Werte der zeitgenössischen Gesellschaft zu zerstören.
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