Atividade antibacteriana de Brassica oleracea var. Capitata em modelos experimentais in vitro

Autores

  • Thaís Viana Fialho Martins União de Ensino Superior de Viçosa, Viçosa, MG
  • Patrícia Saraiva Vilas Boas de Almeida União de Ensino Superior de Viçosa, Viçosa, MG
  • Leandro Licursi de Oliveira Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG
  • Marilane de Oliveira Fani Amaro Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG
  • Valéria Dal Prá Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS
  • Marcio Mazutti Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS
  • Marcelo Barcellos da Rosa Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS
  • Camilo Amaro de Carvalho União de Ensino Superior de Viçosa, Viçosa, MG

DOI:

https://doi.org/10.5902/223613086427

Palavras-chave:

Agentes Antibacterianos, Plantas medicinais, Medicina tradicional, Fitoterapia, Brassica

Resumo

A capacidade dos microrganismos, em especial, das bactérias se tornarem resistentes, tem sido amplamente abordada em diversas publicações, e as plantas são uma das fontes para busca de novos medicamentos, que a cada dia vem se tornando mais necessário. Este trabalho, teve por objetivo avaliar diversas formas de preparação de extratos de Brassica oleracea var. capitata e testá-las frentes a cepa de Staphylococcus aureus utilizando ensaio em meio sólido por difusão em ágar, e em meio líquido em placa de ELISA. Os testes revelaram que extratos obtidos por decocção e extração em solvente hidroalcoólico ácido possuem maior apelo para a busca de novos fármacos com atividade frente a S. aureus, sendo que deste último as frações obtidas por partição líquido-líquido referentes aos solventes acetato de etila, diclorometano e a fração hidroalcoólica remanescente apresentaram mais eficientes. Já para o meio sólido, verificou-se uma ausência de atividade antibacteriana do extrato hidroalcóolico. Entretanto, uma considerável atividade antibacteriana foi evidenciada nos mesmos extratos quando analisados em meio líquido. Os extratos com concentrações etanólica de 50 e 70% revelaram melhores resultados quando avaliados por 8h de incubação. Resultados diferentes foram observados quando o período foi dobrado, onde as concentrações mais expressivas passaram a ser as de 70 e 80%. Os resultados demonstram que a espécie é uma potencial fonte de agentes antibacterianos. Entretanto, a escolha do solvente, o método de extração e o meio de crescimento bacteriano devem ser considerados. Os dados aqui evidenciados motiva posteriores estudos para o isolamento e identificação dos princípios ativos responsáveis pela atividade antibacteriana que podem ser usadas na indústria farmacêutica, visto o grande número de resistência às drogas antibacterianas já existentes.

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Publicado

2012-09-08

Como Citar

Martins, T. V. F., Almeida, P. S. V. B. de, Oliveira, L. L. de, Amaro, M. de O. F., Prá, V. D., Mazutti, M., Rosa, M. B. da, & Carvalho, C. A. de. (2012). Atividade antibacteriana de Brassica oleracea var. Capitata em modelos experimentais in vitro. Revista Monografias Ambientais, 9(9), 2088–2100. https://doi.org/10.5902/223613086427

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