Atividade antibacteriana de Brassica oleracea var. Capitata em modelos experimentais in vitro
DOI:
https://doi.org/10.5902/223613086427Palavras-chave:
Agentes Antibacterianos, Plantas medicinais, Medicina tradicional, Fitoterapia, BrassicaResumo
A capacidade dos microrganismos, em especial, das bactérias se tornarem resistentes, tem sido amplamente abordada em diversas publicações, e as plantas são uma das fontes para busca de novos medicamentos, que a cada dia vem se tornando mais necessário. Este trabalho, teve por objetivo avaliar diversas formas de preparação de extratos de Brassica oleracea var. capitata e testá-las frentes a cepa de Staphylococcus aureus utilizando ensaio em meio sólido por difusão em ágar, e em meio líquido em placa de ELISA. Os testes revelaram que extratos obtidos por decocção e extração em solvente hidroalcoólico ácido possuem maior apelo para a busca de novos fármacos com atividade frente a S. aureus, sendo que deste último as frações obtidas por partição líquido-líquido referentes aos solventes acetato de etila, diclorometano e a fração hidroalcoólica remanescente apresentaram mais eficientes. Já para o meio sólido, verificou-se uma ausência de atividade antibacteriana do extrato hidroalcóolico. Entretanto, uma considerável atividade antibacteriana foi evidenciada nos mesmos extratos quando analisados em meio líquido. Os extratos com concentrações etanólica de 50 e 70% revelaram melhores resultados quando avaliados por 8h de incubação. Resultados diferentes foram observados quando o período foi dobrado, onde as concentrações mais expressivas passaram a ser as de 70 e 80%. Os resultados demonstram que a espécie é uma potencial fonte de agentes antibacterianos. Entretanto, a escolha do solvente, o método de extração e o meio de crescimento bacteriano devem ser considerados. Os dados aqui evidenciados motiva posteriores estudos para o isolamento e identificação dos princípios ativos responsáveis pela atividade antibacteriana que podem ser usadas na indústria farmacêutica, visto o grande número de resistência às drogas antibacterianas já existentes.
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