Transversalizando a orientação sexual nos anos finais do ensino fundamental
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236130820636Palavras-chave:
Orientação sexual, Tema transversal, Intervenção pedagógica, PCNsResumo
A escola é um espaço de convivência e de trocas de experiências que possibilita a socialização e apreensão de novas aprendizagens, oriundas do compartilhamento das diferentes culturas e da interação social que a escola propicia. É dever da escola, portanto, ofertar uma educação emancipatória, voltada para o desenvolvimento integral do educando. O presente trabalho trata de uma pesquisa de intervenção pedagógica acerca do tema transversal Orientação Sexual, nas séries finais do Ensino Fundamental (7º e 8º anos), numa Escola Municipal de Ensino Fundamental, na cidade de São Gabriel/RS. A ação adotada referente ao tema transversal - Orientação Sexual - precisa ser considerada como um processo de intervenção metodológica, que se propõe a obter/fornecer informações sobre sexualidade, bem como organizar um espaço de reflexões e questionamentos sobre diferentes enfoques: importância da prevenção contra DSTs e gravidez indesejada, mudanças corporais, identidade, relações interpessoais, autoestima, relações de gênero, tabus, crenças e valores a respeito de relacionamentos, comportamentos sexuais e DSTs. Sexualidade é uma questão processual, uma questão de vivência e de experimentação. A construção do gênero e da sexualidade ocorre ao longo de toda a vida do sujeito. Apesar dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) sofrerem críticas oriundas de diferentes pensadores e esferas da educação, é inegável que esses documentos instituíram a discussão acerca da educação sexual nas escolas. Cabe, então, a cada realidade projetar o alcance sobre o entendimento e o desvelamento dos corpos e da sexualidade latente entre os estudantes da Educação Básica.
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