Pensamento centrado da maioria nômica em Fahrenheit 451: conceitos de Piaget e Moscovici na obra de Ray Bradbury
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X19559Resumo
A impressão de livros proporcionou o avanço e quebra de fronteiras, em decorrência de sua circulação mundial advindas da expansão do comércio entre Europa e Ásia. Além disso, repercutiu em mudanças cognitivas, sociais e afetivas para os povos de todo o mundo. O impresso, desde a sua origem passou a ser o novo condutor de ideias. Devido a propagação de crenças e valores, os livros passaram a ser proibidos e queimados em vários países ditatoriais, visto que os impressos poderiam corromper a base social e moral da sociedade. Esse contexto pode ser observado na obra Fahrenheit 451 de Ruy Bradbury. O enredo narra a história de uma cidade em que os livros eram proibidos e como consequência queimados pelos bombeiros que executavam exclusivamente esse ofício. Partindo dessa obra procurou-se convergir os escritos de Bradbury com os conceitos de Jean Piaget e Sergi Moscovici. Os resultados indicam que a articulação entre os autores foi possível, pois a obra Fahrenheit 451 aborda aspectos psicossociais, pertinentes ao desenvolvimento individual e a relação dos grupos sociais formados pelos personagens da literatura. Além disso, a obra problematiza o papel do professor em sala de aula, visto que ao selecionar determinado autor e consequentemente excluir outros, o docente está “queimando” os demais escritores.
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