"Sambo, logo penso: afroperspectivas filosóficas para pensar o samba", de Wallace Lopes Silva (Org.)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179378639984

Resumo

E se pensássemos o samba por meio da filosofia? Uma análise possível? Bom, talvez estranharíamos um pouco, na medida em que parece não ser algo da alçada do pensamento filosófico como o conhecemos. Ora, provavelmente nunca diríamos algo desse gênero, se no lugar do samba estivesse a música erudita, por quê? Existiria um limite do que podemos ou não pensar filosoficamente? Alguns até argumentarão que seria possível, pouco provável, mas possível, estudar o samba, desde que fosse por meio da estética. E se quiséssemos mais? Ir mais longe? Pensar a ética pelo/no samba? Com certeza, isso não seria possível se ficássemos restritos a formação que a academia nos proporciona, aos sistemas que nos apresentam. Devemos nos questionar sobre esses sistemas: por que o grupo de autores não poderia ser expandido? Por que os temas não são ampliados? Por que temos dificuldade em encontrar uma filosofia legitimamente brasileira?

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Nilton José Sales Sávio, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP

Mestrando em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos

Referências

SILVA, Wallace Lopes (Org.). Sambo, logo penso: afroperspectivas filosóficas para pensar o samba. 1. ed. Rio de Janeiro: Hexis/Fundação Biblioteca Nacional, 2015.

Downloads

Publicado

2019-09-30

Como Citar

Sávio, N. J. S. (2019). "Sambo, logo penso: afroperspectivas filosóficas para pensar o samba", de Wallace Lopes Silva (Org.). Voluntas: Revista Internacional De Filosofia, 10, 261–264. https://doi.org/10.5902/2179378639984