Aspectos das teorias do Direito em Kant e Schopenhauer
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179378689373Palabras clave:
Arthur Schopenhauer, Immanuel Kant, Doutrina do direitoResumen
O artigo tem como objetivo comparar as teorias do direito de Immanuel Kant e Arthur Schopenhauer, com ênfase nos conceitos de direito e moral. Apesar das profundas divergências filosóficas, ambas as teorias possuem pontos de convergência estruturais, particularmente na forma como concebem o direito como uma ferramenta necessária para regular o comportamento humano e garantir a coexistência social. A análise parte da crítica de Schopenhauer à doutrina kantiana, em especial as formuladas em Sobre o Fundamentos da Moral, O Mundo como Vontade e Representação e o apêndice de crítica à filosofia kantiana, questionando a separação rigorosa entre ética e direito proposta por Kant, e explorando como os dois filósofos tratam conceitos-chave como dever, coerção e o princípio neminem laede. Com isso, espera-se mostrar que, embora as abordagens de Kant e Schopenhauer sejam metodologicamente distintas — com Kant fundamentando-se em princípios racionais e Schopenhauer em uma metafísica empírica —, a filosofia do direito de ambos provam ser a expressão de uma concepção do ser humano muito semelhantes e ambos reconhecem a necessidade de um sistema jurídico que lide com o egoísmo humano e assegure a liberdade dentro de uma sociedade organizada.
Descargas
Citas
BAUER, Fritz. Schopenhauer und die Strafrechtsproblematik. In: Schopenhauer Gesellschaft (Hrsg.) Schopenhauer-Jahrbuch. 49 vol. Franfurt am Meno: A. Lutzeyer, 1968. p. 13-28.
CATTANEO, Mario A. Das Problem des Strafrechts im Denken Schopenhauers. In: Schopenhauer-Gesellschaft (Hrsg.). Schopenhauer-Jahrbuch. 67 vol. Frankfurt, Meno: Kramer, 1986. p. 95-112.
CATTANEO, Mario A. Schopenhauers Kritik der Kantischen Rechtslehre. In: Birnbacher, Dieter et al. Schopenhauer-Jahrbuch. 69 vol. Frankfurt/Meno: Kramer, 1988. p. 399-407.
DAMM, Oskar Friedrich. Schopenhauers Rechts- und Staatsphilosophie: Darstellung und Kritik. Halle a.S.: C.A. Kaemmerer, 1900.
DURANTE, F., As Objeções Feitas por Arthur Schopenhauer à Doutrina Kantiana do Direito. Cadernos de Ética e Filosofia Política, [S. l.], v. 1, n. 22, p. 71–83, 2013. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/cefp/article/view/59441. Acesso em: 16 mar. 2024.
DURANTE, F. Entre heresias e atualidades de Arthur Schopenhauer. Campinas: PHI, 2022.
EMGE, Carl August. Die logisch-ontischen Strukturverhältnisse in den rechtsphilosophischen Gedanken Schopenhauers. In: EMGE, Carl August. Schopenhauer-Jahrbuch. 36 vol. Zurique: PG Keller, 1955. p. 58-71
GLAUSER, Paul Robert. Arthur Schopenhauers Rechtslehre Eine Lehre vom moralischen Recht. Zurique: PG Keller, 1967.
KANT, I. Metafísica dos costumes. Tradução de Clelia Aparecida Martins. Petrópolis: Bragança Paulista; São Paulo: Vozes, Editora Universitária São Francisco, 2013.
PESSIMISTISCHER LIBERALISMUS. Arthur Schopenhauers Staat. Hrsg. von Verena Kast. Baden-Baden: Nomos, 2021.
PETERSEN, Jens. Schopenhauers Gerechtigkeitsvorstellung. Boston, Berlin: De Gruyter, 2017.
SCHWEPPENHÄUSER, Herrmann. Schopenhauers Kritik der Kantischen Moralphilosophie. In: Birnbacher, Dieter et al. Schopenhauer-Jahrbuch. 69 vol. Frankfurt/Meno: Kramer, 1988. p. 409-416.
SCHOPENHAUER, A. Sobre o fundamento da moral. Tradução Maria Lucia Mello Oliveira Cacciola. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e como representação. Tomo I. São Paulo: UNESP, 2005.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Margit Ruffing

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
La sumisión de los originales para este periódico implica la transferencia, por parte de autores, de los derechos de publicación impresa y digital. Los derechos autorales para los artículos publicados son del autor, con derechos del periódico sobre la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente este periódico como el medio de publicación original. En virtud de ser un periódico de acceso abierto, está permitido el uso gratuito de los artículos en aplicaciones educacionales, científicas, no comerciales, desde que referenciada la fuente (por favor, vea la licencia Creative Commons en el pie de página de este periódico).