Vidas tomando corpo
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179378636574Palabras clave:
Corpo, Criaturidade, Animalidade, Gaita, CoetzeeResumen
Este ensaio discorre sobre os conceitos de ‘corpo’ ou ‘corporeidade’ e ‘criaturidade’, inspirados na abordagem conceitual e metodologicamente wittgensteiniana do filósofo australiano Raimond Gaita e suas aproximações com a literatura de J.M. Coetzee, para pensar em uma proposta que se quer como metaética, almejando, no entanto, uma alternativa às “éticas animais” hodiernas ao estabelecer como condição básica para a moralidade – estruturada sobre o campo do significado – do corpo vivo. Trata-se de salientar o viés político do corpo e da linguagem, ao perscrutar os significados de nossas relações com a critauridade humana e não humana em vista de um mundo mais vivível para nós e para eles.Descargas
Citas
ALCOFF, Linda e Potter, Elisabeth. Feminist Epistemologies. New York and London: Routledge, 1993.
BUTLER, Judith. Quadros de Guerra: Quando a vida é passível de luto? Tradução: Sergio Lamarão e Arnaldo Marques da Cunha. São Paulo: Civilização Brasileira, 2015.
BUTLER, Judith. Precarious Life. The Powers of Mourning and Violence. London & New York: Verso, 2004.
COETZEE, J.M. Desonra. Tradução: José Rubens Siqueira. São Paulo: Cia das Letras, 2000.
COETZEE, J.M. A vida dos animais. Tradução: José Rubens Siqueira. Introdução e organização: Amy Gutmann. São Paulo, 2002.
GAITA, Raimond. O cão do filósofo. Tradução: Maria Lúcia Daflon. Rio de Janeiro: DIFEL, 2011.
HARAWAY, Donna. ‘Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial’. Cadernos Pagu (5), Núcleo de Estudos de Gênero – Pagu/Unicamp, 1995, pp.7-42.
HARDING, Sandra. “Is there a feminist method?” In: Feminism and methodology: Social science issues. Bloomington: Indiana University Press, 1987.
HARDING, Sandra. The science question in feminism. Ithaca: Cornell University Press, 1986.
LEVI, Primo. É isto um homem? Tradução: Luigi Del Re. Rio de Janeiro: Rocco, 1988.
LONGINO, Helen. The fate of knowledge. Princeton: Princeton University Press, 2001.
MILLS, Charles W. The Racial Contract. Ithaca: Cornell University Press, 1997.
PATEMAN, Carole. O contrato sexual. Tradução: Marta Avancini. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.
RAGO, Margareth. “Epistemologia Feminista, Gênero e História”. In: Masculino, feminino, plural. Pedro, J.M. e Grossi, M. (orgs.). Florianópolis: Ed. Mulheres, 1998.
SATTLER, Janyne. ‘“Aprender a cair”: Nussbaum, Coetzee, Gaita’. Veritas. Porto Alegre, v.61, n.2, maio-ago. 2016, p. 407-424.
SATTLER, Janyne. ‘Contra o “ar rarefeito da teoria moral”’. Revista Ethic@. Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, v.15, n.2, p.246-259. Nov. 2016a.
SATTLER, Janyne. ‘Playing ethics and teaching morality: how Wittgenstein could help us to apply games to the moral living’. Trans/form/ação. Trans/Form/Ação, Marília, v. 40, n. 4, p. 89-110 Out./Dez., 2017.
WITTGENSTEIN, Ludwig. Carnets 1914-1916. Gallimard: 2005.
WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações Filosóficas. Tradução: Carlos Bruni. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La sumisión de los originales para este periódico implica la transferencia, por parte de autores, de los derechos de publicación impresa y digital. Los derechos autorales para los artículos publicados son del autor, con derechos del periódico sobre la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente este periódico como el medio de publicación original. En virtud de ser un periódico de acceso abierto, está permitido el uso gratuito de los artículos en aplicaciones educacionales, científicas, no comerciales, desde que referenciada la fuente (por favor, vea la licencia Creative Commons en el pie de página de este periódico).