A noção de extinção na filosofia de Schopenhauer

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179378670975

Palavras-chave:

Extinção, Filosofia da natureza, Evolução

Resumo

Este artigo tem por objetivo apresentar a ideia de que Schopenhauer reavalia a noção de extinção com o passar do tempo através do contato com pensamentos filosóficos e científicos contemporâneos a sua vida ligados a concepções evolucionistas. Em O mundo como vontade e representação não há espaço para a consideração da extinção das espécies animais, imutáveis e eternas; ao passo que em Parerga e Paralipomena e em Sobre a vontade na natureza é comum que o autor faça alusão a conceitos como generatio aequivoca, ao surgimento de espécies animais por meio de generatio in utero heterogeneo e ao seu desaparecimento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Pedro Damasceno Uchôas, Universidade Federal de São Carlos

Graduado em Licenciatura e Bacharelado em Filosofia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Mestre pelo programa de pós-graduação de Filosofia (UFJF) e Doutorando pelo programa de Pós-graduação em Filosofia da UFSCar. Pesquisa Arthur Schopenhauer e Idealismo Alemão, com interesse também nas seguintes áreas: Estética, Metafísica, Epistemologia, Filosofia da Religião, Filosofia da biologia e Filosofia da Educação. Integra o grupo de estudos Núcleo de Estudos Sobre Filosofia Clássica Alemã (NUFCAL). Bolsista CAPES/DS entre os anos de 2020-2022.

Referências

BRANDÃO, E. A Concepção de Matéria na Obra de Schopenhauer. São Paulo: Humanitas, 2009.

CARUS, D. Force in nature: Schopenhauer’s scientific beginning. In: WICKS, R. (Ed). The oxford handbook of Schopenhauer. London: Oxford University Press, 2020. p. 148-158.

FRANÇOIS, A. Existe uma filosofia schopenhaueriana da vida? A questão da espécie como Ideia. Tradução de Ana Carolina Soliva Soria. Revista Voluntas, Santa Maria, v. 2, no 2, 2º semestre de 2011, p. 31-43.

LAMARCK, J. B. Philosophie Zoologique. Paris: Flammarion, 1994.

LOVEJOY, A. Schopenhauer como um evolucionista. Tradução de Stephanie Sabatke, Renata Covali Cairolli Achlei e Luan Corrêa da Silva. Revista Voluntas, Santa Maria, v. 11, no 3, set/dez 2020. p. 238-252.

SCHOPENHAUER, A. Die Welt als Wille und Vorstellung Band I. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1998.

SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e como representação. Tradução, apresentação, notas e índices de Jair Barboza. São Paulo: Editora UNESP, 2005. t. 1.

SCHOPENHAUER, A. On Will in Nature. In: On the fourfold root of the Principle of Sufficient Reason and other Writings. Translated and edited by David E. Cartwright, Edward E. Erdmann and Christopher Janaway. UK: Cambridge University Press, 2012. p. 303-460.

SCHOPENHAUER, A. Parerga and paralipomena Volume two. Translated by E. F. J. Payne. New York: Oxford Press, 2000.

SCHOPENHAUER, A. Sämtliche Werke. Hrsg. Paul Deussen. 3 Bände, München, 1912.

SCHOPENHAUER, A. Sobre a quadrúplice raiz do princípio de razão suficiente. Tradução de Oswaldo Giacóia Júnior e Gabriel Valladão. Campinas: Editora Unicamp, 2019.

SEGALA, M. Philosophie de la nature et sciences chez Schopenhauer. In: Les études philosophiques, nº 102, 2012/3. p. 389-408.

SILVA, G. V. No limite da ciência: algumas considerações sobre a morfologia a partir da perspectiva da teoria da ciência de Schopenhauer. Revista Voluntas: Estudos sobre Schopenhauer. v. 4, nº 2, 2013. p. 02-37.

WICKS, R. Schopenhauer’s The World as Will and Representation. A reader’s guide. London/New York: Continuum Books, 2011.

YOUNG, J. Willing and Unwilling: A study in the Philosophy of Arthur Schopenhauer. Dordrecht: Springer, 1987.

Downloads

Publicado

2023-04-11

Como Citar

Uchôas, P. D. (2023). A noção de extinção na filosofia de Schopenhauer. Voluntas: Revista Internacional De Filosofia, 13(2), e4. https://doi.org/10.5902/2179378670975

Edição

Seção

Estudos Schopenhauerianos