Notas sobre o estatuto da morte na concepção freudiana de vida

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179378647234

Palavras-chave:

Freud, Pulsão, Vida, Morte, Psicanálise

Resumo

Este artigo tenta compreender o estatuto da morte dentro da concepção de vida que se pode depreender das teorizações freudianas. Para isso recorremos a uma leitura comparativa entre dois momentos fundamentais da obra de Freud: o empreendimento metapsicológico (com destaque ao artigo sobre as pulsões, de 1915) e a publicação, em 1920, do Além do princípio de prazer. Verificamos que, em linhas gerais, as características mais essenciais com que a vida é descrita mantêm-se as mesmas em ambos esses momentos; o que mudou foi o estatuto conferido à morte nessa concepção, que de limite lógico e externo passou a ser origem e finalidade da vida. Notamos, outrossim, que a incorporação da morte no seio da vida não se deu no vazio, mas que Freud só a perfez ao se debruçar sobre hipóteses que marcavam presença em seu pensamento já antes de 1920, num processo de contínua reelaboração teórica.

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Biografia do Autor

Pedro Fernandez de Souza, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP

Mestrando em Filosofia da Psicanálise pela Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP

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Publicado

2020-08-28

Como Citar

Souza, P. F. de. (2020). Notas sobre o estatuto da morte na concepção freudiana de vida. Voluntas: Revista Internacional De Filosofia, 11(2), 152–174. https://doi.org/10.5902/2179378647234

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