A educação cooperativista em modelo de tradução e controle da estratégia: estudo de caso em uma cooperativa agroindustrial
DOI:
https://doi.org/10.5902/2359043263544Palavras-chave:
Controle estratégico, Cooperativas agroindustriais, Mapa estratégico, Balanced Score Card, Educação cooperativista.Resumo
Este artigo trata da inserção da educação cooperativista como um fator crítico de sucesso em modelo de tradução e controle da estratégia em cooperativas agroindustriais, no contexto da realidade do Paraná - Brasil e, mais especificamente, de uma cooperativa agroindustrial paranaense. Partindo da base teórica sobre tradução e controle da estratégia e sobre movimento e educação cooperativista, foram realizadas entrevistas com especialistas em cooperativismo, seguidas de estudo de caso instrumental em uma cooperativa agroindustrial paranaense. São discutidas no artigo diversas interações que a educação cooperativista mantém, direta ou indiretamente, com outras categorias de análise do modelo de tradução e controle da estratégia em cooperativas agroindustriais, como a doutrina cooperativista, a missão da cooperativa, o equilíbrio entre a cooperativa e os associados, a cultura organizacional da cooperativa, o comprometimento, a fidelidade, a produção entregue na cooperativa e as sobras financeiras. Conclui-se que modelo dessa natureza deve considerar a educação cooperativista como um fator crítico de sucesso, relacionado à alavanca de controle do Planejamento, que conceba, programe e execute ações educacionais e de conscientização para conciliar a doutrina cooperativista com a cultura organizacional da cooperativa.
Downloads
Referências
AGRÁRIA, Cooperativa Agroindustrial. História da Agrária, 2019 a. Disponível em https://www.agraria.com.br/historico.php
___________________________________________________. Relatórios Anuais de Atividades, 2000 a 2019, 2019 b. Disponível em https://www.agraria.com.br/relatorio_anual.php
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2010.
BARREIROS, R. F. Tradução e controle da estratégia em cooperativas agroindustriais: Proposta de um mapa estratégico. Tese de Doutorado. Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, PR, Brasil, 2012. Disponível em https://archivum.grupomarista.org.br/pergamumweb/vinculos//000062/00006264.pdf
BIALOSKORSKI NETO, S. Economia e gestão de organizações cooperativas (2. ed.). São Paulo, Brasil: Atlas, 2012.
BOESCHE, L. Fidelidade Cooperativa. Curitiba: OCEPAR/SESCOOP-PR, 2005.
COOK, M. The role of management behavior in agricultural cooperatives. Journal of Agricultural Cooperation, 1994. Disponível em : https://mospace.umsystem.edu/xmlui/bitstream/handle/10355/425/The%20role%20of%20management%20behavior%20in%20agricultural%20cooperatives.PDF?sequence=1.
DÜLFER, E. Managerial economics of cooperatives. In: Dülfer, E. International Handbook of Cooperative Organizations. Germany: Vandenhoeck & Ruprecht in Göttingen, 1994. p. 587-592.
ENGELHARDT, W. W. History of co-operative ideas. In: E, Dülfer, E. International Handbook of Cooperative Organizations. Germany: Vandenhoeck & Ruprecht in Göttingen, 1994. p. 423-429.
FULTON, M. Cooperatives and member commitment. Finnish Journal of Business Economics, n. 48 (4), p. 418-417, 1999.
GÄRTNER, M; PIRES, A. J. História, memória e identidade; considerações acerca da ocupação na região de Entre Rios feita pelos suábios do Danúbio no Paraná (1951 - 1971). Revista Tempo, Espaço e Linguagem (TEL), v. 2, n. 1, p.54-66 jan./abr. 2011.
ICA-International Cooperative Alliance. Guidance notes to the co-operative principles, 2015. Disponível em https://www.ica.coop/sites/default/files/publication-files/ica-guidance-notes-en-310629900.pdf.
KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. A Estratégia em Ação: Balanced Scorecard. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1997.
MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2000.
MINTZBERG, H.; QUINN, J.B. O processo da estratégia. Porto Alegre: Bookman, 3. ed, 2001.
OCB - Organização das Cooperativas Brasileiras. Manual de boas práticas de governança cooperativa, 2019. Disponível em https://www.ocb.org.br/publicacao/16/manual-de-governanca-cooperativa.
OSTROM, E. Social cooperation in collective-action situations. In: Rösner, H. J.; Nieswandt, F. S. Beiträge der Genossenschaftlichen Selbsthilfe zur Wirtschaftlichen und Sozialen Entwicklung. Teilband 1. Germany: LIT Verlag, 2009. p. 49-69.
PORTER, M. E. Como as forças competitivas moldam a estratégia. In: MONTGOMERY, C; PORTER, M. (orgs.). Estratégia: a busca da vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Elsevier, 1998.
ROCKART, J. F. Chief executives define their own data needs. Harvard Business Review, Boston, v. 57, n.2, p. 81-93, Mar./Apr. 1979.
SENGE, P. M. A quinta disciplina.7. ed. São Paulo: Editora Nova Cultural, 2000.
SIMONS, R. Performance measurement & control systems for implementing strategy. New Jersey: Prentice Hall, 2000.
STAKE, R. Qualitative Case Studies. In: DENZIN, N.; LINCOLN, T. Handbook of Qualitative Research. London: Sage, 2005.
TCHAMY, G. Handbook on Cooperatives for use by Workers’ Organizations. Geneva: International Labour Office, 2007.
WARD, J.: PEPPARD, J. Strategic planning for information systems. Cranfield, United Kingdom: Wiley, 2002.
WARREN, C. Qualitative Interviewing. In: GUBRIUM, J.; HOLSTEIN, J. Handbook of Interview Research. SAGE, 2002.
Downloads
Publicado
Versões
- 2022-04-29 (4)
- 2022-04-28 (3)
- 2022-04-28 (2)
- 2021-12-31 (1)
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Reginaldo FERREIRA Barreiros, Roberto Max Protil, Vilmar Rodrigues Moreira, Luiz Carlos Duclós
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).