Perfil clínico de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio e troca valvar em um hospital terciário da região Sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236583436298Palabras clave:
Cirurgia Torácica, Procedimentos Cirúrgicos Cardíacos, Fatores de Risco, Complicações Pós-OperatóriasResumen
Objetivo: Analisar o perfil clínico de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) e troca valvar (TV) em um hospital terciário na região Sul do Brasil. Métodos: Estudo transversal e retrospectivo com coleta de dados obtidos do registro de prontuário de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca no período de abril de 2016 a março de 2017. A análise estatística foi realizada utilizando-se o software GraphPad Prism 5 (GraphPad Software Inc., San Diego, CA, EUA). A normalidade das variáveis foi avaliada pelo teste de Shapiro-Wilk. Os dados de prevalência foram apresentados em frequências absolutas e porcentagens. Para verificar a correlação entre os fatores de risco e o tempo de internação na unidade de cardiologia intensiva (UCI) assim como entre os fatores de risco e as complicações no pós-operatório (PO), foi utilizado o coeficiente de correlação de Pearson e para efeito de significância estatística foi considerado um p<0,05. Resultados: A amostra composta por 44 pacientes, com média de idade de 62,31±10,85 anos, sendo 28 (64%) do sexo masculino. O procedimento mais frequente foi a CRM em 28 pacientes (64%), seguida de TV em 9 (20%) e concomitante CRM e TV em 7 (16%). Os fatores de risco mais prevalentes foram diabetes mellitus (DM) (82%), hipertensão arterial sistêmica (HAS) (82%) e história pregressa de tabagismo (36%). O tempo de circulação extracorpórea (CEC) em média foi de 102,88±38,11 minutos e tempo total de cirurgia em média de 276,7±82,86 minutos. Não houve correlação significativa entre os fatores de risco e o tempo de internação na UCI (r=0,125; p=0,416) e entre os fatores de risco e as complicações no PO (r=0,041; p=0,791). Conclusão: Os pacientes deste estudo em maioria foram do sexo masculino e constatou-se importante prevalência de comorbidades como HAS e DM, que pode revelar uma condição de maior gravidade corroborando para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
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