Associação entre fadiga, força de preensão manual, estimativa de vida e estado de saúde de indivíduos com DPOC: estudo transversal
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236583471840Palavras-chave:
Doença pulmonar obstrutiva crônica, Força muscular, FadigaResumo
Investigar e relacionar o estado de saúde, fadiga, força de preensão palmar e estimativa de vida individuais com DPOC. Trata-se de um estudo observacional e transversal realizado na unidade de reabilitação pulmonar de um Hospital Universitário. A amostra da pesquisa foi composta por 10 pacientes com DPOC, de ambos os sexos, que foram avaliados em relação aos aspectos psicossociais, diagnósticos, composição corporal, estado de saúde pelo questionário COPD Assessment Test - CAT, escala de fadiga pela FACIT-T Fatigue Scale, força de preensão palmar e o Índice de Comorbidade de Charlson corrigido para idade - ICC-I foi utilizado para determinar a sobrevida. Houve correlação positiva e forte do impacto da doença no estado de saúde mensurado pelo CAT com a fadiga (r=0,743 p=0,014) e negativa, porém forte com a força de preensão palmar (r= -0,744 p = 0,034) e com o índice de comorbidade de Charlson (r= -0,782 p= 0,008). Os escores do CAT associaram-se com a fadiga, força de preensão manual e com o índice de comorbidade de Charlson. Sendo assim, nossos resultados sugerem que o impacto na saúde dos indivíduos com DPOC, mensurado pelo CAT, está associado às limitações na força, fadiga e estimativa de vida.
Downloads
Referências
Global. 2022 Gold Reports Global Strategy For Prevention, Diagnosis And Management OF COPD: 2022 Report. 2021 [acesso em: 15 dez. 2021]. Disponível em: https://goldcopd.org/2022-gold-reports-2/.
Ozkaya S, Dirican A, Tuna T. The objective evaluation of obstructive pulmonary diseases with spirometry.Int J ChronPulmonDis. 2016;11:2009-15.
Zuge, C.H.; Oliveira, M.R.; Silva, A.L.G.; Fleig, T.C.M. Entendendo a funcionalidade de pessoas acometidas pela Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) sob a perspectiva e a validação do Comprehensive ICF Core Set da Classificação Internacional de Funcionalidade.Cas Br Ter Oc. 2019.
Nagamine BP, Maciel DMVL. Novos desafios da reabilitação em pacientes DPOC. Res, SocandDevelop. 2021;10(4):e10810413901.
Barbosa AT, Carneiro JÁ, Ramos GCF et al. Fatores associados à Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica em idosos. Ciênc&Sau Col. 2017;22(1):63-73.
Goertz, YMJ, Looijmans, M, Prins, JB, Janssen, DJA, Thong, MSY, Peters, JB, Spruit, MA. Fatigue in patients with chronic obstructive pulmonary disease: protocol of the Dutch multicentre, longitudinal, observational FAntasTIGUE study. BMJ Open. 2018;8(4):e021745.
American Academy Of Family Physicians; American Dietetic Association. A physician's guide to nutrition in chronic disease management for older adults. Washington, DC: NutritionScreeningInitiative;2002
Silva GPF, Morano MTAG, Viana CMSet al. Validação do Teste de Avaliação da DPOC em português para uso no Brasil. J BrasPneumol. 2013;39(4):402-408.
Christopher B C et al. Novel Respiratory Disability Score Predicts COPD Exacerbations and Mortality in the SPIROMICS Cohort. Int JChrObstrPulm Dis. 2020.
Robert R M et al Criteria for Clinically Relevant Weakness and Low Lean Mass and Their Longitudinal Association With Incident Mobility Impairment and Mortality: The Foundation for the National Institutes of Health (FNIH) Sarcopenia Project Journals of Gerontology. Med Scie. 2014.
Charlson ME, Pompei P, Ales KL, Mackenzie CR. A new method of classifying prognostic comorbidity in longitudinal studies: development and validation.J ChronicDis. 1987;40:373–83.
Karloh M, Fleig Mayer A, Maurici R, et al. O teste de avaliação da DPOC: o que sabemos até agora? Uma revisão sistemática e meta-análise sobre predição de desfechos clínicos e classificação de pacientes em estágios GOLD.Peito.2016;149:413– 425.
Stridsman C et al. The COPD Assessment Test (CAT) can screen for fatigue among patients with COPD.Ther Adv Resp Dis. 2018;12.
Miravitlles M, Ribeira, A. Understanding the impact of symptoms on the burden of COPD. Resp Res. 2017;18(1)1-11.
Souza RMP, Cardim AB, Maia TO et al. Inspiratory muscle strength, diaphragmatic mobility, and body composition in chronic obstructive pulmonary disease. Physiother Res Int. 2019;24(2):1-6.
JaitovichA, Barreiro E. Skeletal Muscle Dysfunction in Chronic Obstructive Pulmonary Disease. What We Know and Can Do for Our Patients. Am J Respir Crit Care Med, 2018;198(6);824-825.
Charlson ME, Pompei P, Ales KL, Mackenzie CR.A new method of classifying prognostic comorbidity in longitudinal studies: development and validation.J ChronicDis. 1987.
Bahlis LF, Diogo LP, Fuchs SC. Índice de Comorbidade de Charlson e outros preditores de mortalidade hospitalar em adultos com pneumonia adquirida na comunidade.J BrasPneumol. 2021.
Sievi NA, Senn O, Brack T et al. Impact of comorbidities on physical activity in COPD.Respirology. 2015.
Kahnert K, Alter P, Young D, et al. The revised GOLD 2017 COPD categorization in relation to comorbidities. RespMed, 2018;134:79-85.
Henoch I, Ekberg-Jansson A, Löfdahl Cg, Strang, P. Early Predictors of Mortality in Patients with COPD, in Relation to Respiratory and Non-Respiratory Causes of Death–A National Register Study.IntJ ChrObstrPulmDis. 2020.
Esteban, C, Castro-Acosta A, Alvarez-Martínez Cj, Capelastegui A, López-Campos Jl, Pozo-Rodriguez F. Predictorsofone-yearmortalityafterhospitalization for anexacerbationof COPD. BMC PulmMed. 2018.
Crimi C, Heffler E, Augelletti T, Campisi R, Noto A, Vancheri C, Crimi N. Utility of ultrasound assessment of diaphragmatic function before and after pulmonary rehabilitation in COPD patients.Int J ChronObstructPulmonDis. 2018
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Gabriele dos Anjos Palagi da Silva, Bruna Aguirre Medeiros, Patrícia Chaves Coertjens, Ana Beatriz Carvalho da Fonseca, Isabella Martins de Albuquerque, Adriane Schmidt Pasqualoto

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Direito autoral (Copyright): todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR/.
A Declaração de Direito Autoral e os itens a serem observados podem ser visualizados abaixo:
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR/.

