Corpo, cotidiano, imagem e criação: pesquisa e escolas
DOI :
https://doi.org/10.5902/1983734837847Mots-clés :
Escola, Corporeidade, Visualidades, Corpo em devirRésumé
Nesse artigo partimos da noção de que a dimensão poética e os agenciamentos estéticos, não se atendo aos limites categoriais das artes, nas quais são energia e imanência, se espraiam, atravessam e envolvem as práticas cotidianas, se destacando nos campos onde as ações criadoras alcançam mais evidente relevo, como o cuidado de si simultâneo à invenção do mundo, situações que, tanto no plano individual quanto no coletivo, são osso e carne da vida escolar. Ao consideramos a afirmação do corpo para além do que a modernidade o considerou e exilou, o percebemos como dimensão auto criadora, tanto no plano individual quanto no coletivo, na medida em que cada corpo assimila, cria e partilha experiências nas interações sociais conduzidas, por sua vez, pelas dimensões simbólicas imaginárias
Téléchargements
Références
ALVES, Nilda. Decifrando o pergaminho – o cotidiano das escolas nas lógicas das redes cotidianas. In: Pesquisa nos/dos/com os cotidianos das escolas. Sobre redes de saberes. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano – 1 Artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes, 18.ed, 2012.
ELIADE, Mircea. O mito do eterno retorno. Lisboa: Edições 70,
FERREIRA-SANTOS, Marcos e ALMEIDA, Rogério de. Aproximações do imaginário: bússola de investigação poética. São Paulo: Képos, 2012.
GIL, José. Movimento total: o corpo e a dança. Lisboa: Relógio d’Água, 2001.
GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas e sinais. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
GUMBRECHT, Hans Ulrich. Produção de presença: o que o sentido não consegue transmitir. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. PUC- RIO, 2010.
LE BRETON, David. Adeus ao corpo. Antropologia e sociedade. Campinas – SP, Papirus, 6 ed, 2013.
______________. Antropologia do corpo e modernidade. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
MAFFESOLI, Michel. A república dos bons sentimentos. Iluminuras: Itaú Cultural, 2009.
______________. A parte do Diabo. Rio de Janeiro: Record, 2004.
______________. Homo Eroticus: Comunhões emocionais. Rio de Janeiro: Forense, 2014.
MATURANA, Humberto e VARELA, Francisco. A árvore do conhecimento: as bases biológicas do entendimento humano. Campinas SP: Editora Workshopsy, 1994.
MORIN, Edgar. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.
NOVARINA, Valère. Diante da palavra. Rio de Janeiro, Editora 7 letras, 2009.
OLIVEIRA, Inês Barbosa de. Utopias praticadas: Justiça cognitiva e cidadania horizontal na escola pública. Instrumento- Revista de Educação e Pesquisa em Educação, Juiz de Fora, vol 15. n: 2, juldez 2013, p.191 a 201.
OLIVEIRA, Inês Barbosa de; ALVES, Nilda. A pesquisa e a criação de conhecimentos na pós-graduação em educação no Brasil: conversas com Maria Célia Moraes e Acácia Kuenzer. Educação e sociedade, Campinas, vol. 27, n 95, maio 2006, p. 577 – 599.
PAIS, José Machado. Nas Rotas do Quotidiano. Revista Crítica de Ciências Sociais, n:37,Jun 1993, p. 105 a 115.
SANCHEZ VÁSQUEZ, Adolfo. Convite à Estética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
VICTORIO, Aldo Filho. Enfrentamentos contemporâneos do ensino formas das artes: cultura visual, o corpo e a arte. ANPAP: Encontro Nacional Ecossistemas estéticos, 2013, p.3203 a 3216.
VICTORIO, Aldo Filho; SILVA, Pâmela Souza da Silva; NASCIMENTO, Rodrigo Torres; SILVEIRA, Victor Junger. Alunos ensinam professores a ser professores na escola que não é mais escola. Educação Santa Maria, v.42 , n.3, setdez 2017, p. 597 a 614.