Infância e Educação Matemática: um conto sobre quando, enfim, somos verão
DOI:
https://doi.org/10.5902/1983734865535Palabras clave:
produções imagéticas, formação, arte.Resumen
Este relato de experiência apresenta um conto que mescla elementos reais e ficcionais, disparado a partir de produções de crianças de 6 e 7 anos, realizadas para uma pesquisa de mestrado, finalizada em 2018. No reencontro com essas produções, o texto se compõe enquanto proposta de subversão a modelos estabelecidos, em um movimento de criação de possibilidades. Assim, entrelaçam-se discussões entre infância e educação geradas pela arte que aqui é entendida numa perspectiva de realização, de fazimento de mundos. Apresenta-se, com isso, a abertura para sair de lugares já estabelecidos e habitar outros, desconhecidos, possibilitando que a infância não seja entendida com a falta, mas sim como convite, abertura, novidade, revolução, não só na educação, mas também em modos de viver.
Descargas
Citas
AGAMBEN, G. Infância e História: destruição da experiência e origem da história. Tradução de Henrique Burigo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005.
BARROS. M. de. Memórias Inventadas a segunda infância. São Paulo: Planeta, 2006.
BARROS, M. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2010.
BARROS, M. Meu quintal é maior do que o mundo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.
BRITO, M. dos R. de. Da formação à deformação: para além da fundamentação. IXTLI: Revista Latinoamericana de Filosofía de la Educación, v. 3, n. 5, p. 85-104, 2016.
CHISTÉ, B. S. Devir – criança da matemática: experiências educativas infantis imagéticas. 2015. 106f. Tese de Doutorado (Doutorado em Educação Matemática) – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Rio Claro - SP, 2015.
CHISTÉ, B. S.; SANTOS, G. T. dos. Se Essa Rua Fosse Minha... Entre Imagens e Infâncias: mapas, rastros e traços do corpo-criança. Rev. Bras. Estud. Presença, Porto Alegre, v. 9, n. 4, p. 1-23, 2019.
CHISTÉ, B. S.; MIZUSAKI, R. A.; ANDRADE, F. S. de. Corpos resistentes e infâncias insubordinadas: produzindo outros sentidos na/para escola – Grupo de estudos pedagógicos. In: Anais... II Seminário sobre infância e Pós-Colonialismo: pesquisa em busca de pedagogias descolonizadoras. Campinas/SP: 2015.
COUTO, M. A menina sem palavra. São Paulo: Boa Companhia, 2013.
CORAZZA, S. TADEU, T. Composições. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
FRANCO, V. N. M. Entre infâncias, narrativas e delírios: fora da escola, fora da matemática, fora do risco. 2019. 188f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática) - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande/MS, 2019.
KOHAN, W. Infância. Entre Educação e Filosofia. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
KOHAN, W. O. Apontamentos filosóficos para uma (nova) política e uma (também nova) educação da in-fância. In: Anais... Reunião Anual da ANPED. Caxambu/MG: 2004.
MEDEIROS, A. S. de. Devires de Imagens: atitudes e matemática(s) construídas e praticadas por um grupo de crianças. 2018. 124f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática) – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande/MS, 2018.
PESSOA, F. Poemas Completos de Alberto Caeiro. Editorial Verdehalago, 2006.
RIBETTO, A. Experiência, experimentações e restos na escrita acadêmica. In: CALLAI, C.; RIBETTO, A. (org.). Uma escrita acadêmica outra: ensaios, experiências e invenções. 1. ed. Rio de Janeiro: Lamparina/FAPERJ, v. 1, p. 58-67, 2016.
RILKE, R. M. Cartas do poeta sobre a vida. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
ROLNIK, S. Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo. 2. ed. Porto Alegre: Sulina, Editora da UFRGS, 2016.
SAINT-EXUPÉRY, A. O Pequeno Príncipe. Tradução de Bruno Anselmi Matangrano. São Paulo: Pé de Letra, 2016.
SCHÉRER, R. Infantis: Charles Fourier e a infância para além das crianças. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.