Narrativas e experimentações: a arte como provocadora das infâncias na escola
DOI:
https://doi.org/10.5902/1983734870158Schlagworte:
Infâncias, Artes Visuais, Escola, Instituído, InstituinteAbstract
O presente trabalho tem, como ponto de partida, a problematização da relação existente entre a infância, a escola e a arte e, como ponto fundamental, a contribuição de experimentações e narrativas de crianças dos Anos Inicias com a arte visual. Seu objetivo consiste em perceber os movimentos existentes entre o instituído e o instituinte na escola, bem como apreender as suas possíveis brechas de criações. Para tanto, inicia com o relato de infâncias e de experiências artísticas escolares que abordam um modo único de ser criança e de fazer arte. Na sequência, dialoga com as concepções de ensino de arte no Brasil. Por fim, apresenta narrativas das próprias crianças com as experimentações artísticas vivenciadas em suas potências de infâncias criadoras, as quais vieram a provocar novas formas de pensar e fazer arte na escola.
Downloads
Literaturhinweise
BARBOSA, Ana Mae; COUTINHO, Rejane Galvão. Ensino de arte no Brasil: aspectos históricos e metodológicos. São Paulo: Rede São Paulo de formação docente, 2011, p. 04-62. Disponível em: https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/40427/3/2ed_art_m1d2.pdf. Acesso em: 02 nov. 2022.
CASTORIADIS, Cornelius. As encruzilhadas do labirinto VI – figuras do pensável. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004. p. 259-415.
CORAZZA, Sandra. O que Deleuze quer da educação? A docência e a filosofia da diferença. São Paulo: Editora Segmento, 2011.
DERDYK, Edith. Papel em branco. GOBBI, Marcia Aparecida; PINAZZA, Mônica Apezzato (Org.). Infância e suas linguagens. São Paulo: Cortez, 2014. p. 127 – 136.
FACCO, Samara. Experimentações artísticas na escola e narrativas infantis: O que a arte (re)produz na instituição escolar. 2019, 45 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia), Universidade Federal de Santa Maria -UFSM, Santa Maria, 2019.
HERNANDEZ, Fernando. A cultura visual como um convite à deslocalização do olhar e ao reposicionamento do sujeito. MARTINS, Raimundo; TOURINHO, Irene. (Org.). Educação da cultura visual: conceitos e contextos. 1. ed. Santa Maria: Editora da UFSM, 2011. p. 31 – 50.
IAVELBERG, Rosa. O ensino de arte na educação brasileira. Revista USP, 2014, p. 47-56. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i100p47-56. Acesso em: 01 nov.2022.
PINAZZA, Mônica Apezzato; GOBBI, Marcia Aparecida. Infâncias e suas linguagens: formação de professores, imaginação e fantasia(Org.). Infância e suas linguagens. São Paulo: Cortez, 2014. p. 21-44.
PUROILA, A.-M.; ESTOLA, E. Lapsen hyvä elämä?Päiväkotiarjen pienten kertomusten äärellä. Journal of Early Childhood Education Research, v. 1, n. 1, p. 22–43, dez. 2012. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/291350255_Lapsen_hyva_elama_Paivakotiarjen_pienten_kertomusten_aarella. Acesso em: 22 março 2022.
SILVA, Everson Melquiades Araújo; ARAÚJO, Clarissa Martins de. Tendências e Concepções do ensino de arte na educação escolar brasileira: um estudo a partir da trajetória histórica e sócio-epistemológico da Arte/Educação. 30ª REUNIÃO ANUAL DA ANPED. Caxambú: Anais, 2007. p.1-18. Disponível em: <http://30reuniao.anped.org.br/grupo_estudos/GE01-3073--Int.pdf>. Acesso em: 28 abr. 2022.
VALLE, Lílian do. A educação impossível. Santa Maria: Educação, 2009, p. 473-486.