Gestão coletiva, temporalidades e transversalidades nos processos formativos de professores
DOI :
https://doi.org/10.5902/1984644456899Mots-clés :
Formação inicial, Temporalidades, Mediação pedagógica.Résumé
O texto narra e problematiza potências e desafios envolvidos na proposição de uma experiência de trabalho coletivo na formação de licenciandos dos cursos de Educação Física e Matemática da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), durante o segundo semestre de 2019. Parte da prática como componente curricular e do conteúdo jogos e brincadeiras como eixo articulador de um trabalho de mediação pedagógica realizado em escolas públicas e privadas da Grande Vitória/ES, em diferentes níveis de ensino da educação básica. Ao reunir cinco professores que ministravam seis diferentes disciplinas para uma mesma turma, produziu-se a abertura de outras temporalidades (KOHAN, 2018) pela via do manejo do tempo no processo formativo e de transversalidades (GUATTARI, 2004), como busca pela superação da fragmentação dos saberes na formação de professores. Considera que a proposta de ação integrada exigiu de cada um dos participantes disponibilidade, humildade e abertura ao outro. Os participantes construíram, coletivamente, um sentido para a atividade docente como atitude transversal de pesquisa em relação às práticas e teceram redes cooperativas entre distintos campos do conhecimento e disciplinas escolares, entre sujeitos diversos, entre estudantes de Educação Física e de Matemática e entre a universidade e a escola, possibilitando o exercício de ouvir e dialogar, reafirmando e potencializando as diferenças.
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