REPRESENTAÇÕES DE CRIANÇAS SOBRE A NATUREZA A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA ECOLÓGICA - AFETIVAMENTE AMPLIADA - DA VIDA
DOI :
https://doi.org/10.5902/198464445470Mots-clés :
Educação Ambiental, Afetividade, Representações.Résumé
http://dx.doi.org/10.5902/198464445470
Parte-se de uma perspectiva sistêmica, que promulga que a educação ambiental não seja vista como um conjunto de atividades de caráter informativo relativas à “utilização racional dos recursos da Natureza” – mas, antes, que o ser humano volte a ser capaz de desenvolver um sentimento de pertencimento à Natureza, e, consequentemente, a cultivar relações de respeito e afeto para com todos os seres (sejam eles humanos ou não). Defende-se, assim, que a crise ambiental atual é, antes de tudo, uma crise relacional, portanto, do âmbito da afetividade, vista de maneira ampliada. O presente estudo, de caráter qualitativo, objetivou identificar representações e afetos relacionados à Natureza entre nove crianças de seis e sete anos, estudantes da 1ª e 2ª série do Ensino Fundamental, no município de Curitiba/PR. A coleta de dados compreendeu quatro atividades principais: Desenho da natureza; Dinâmica “Tesouro no bosque”; Todos dependem de todos (“Teia da Vida”); e Contando uma história. Nos desenhos, todas as crianças apresentaram uma visão naturalista da Natureza. Foi evidenciada, nas demais atividades, a ligação biofílica e topofílica das crianças com o bosque da escola, o que pode ter influenciado a inserção da própria imagem no desenho. Entretanto, notam-se conflitos relativos à questão do pertencimento do homem e de seus produtos à Natureza. Nas dinâmicas de grupo as crianças demonstraram sensibilidade à situação de dependência do humano em relação aos demais seres do mundo. Conclui-se que tais tipos de atividades são de inegável riqueza para o desenvolvimento de relações afetivas saudáveis com o meio ambiente.
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