<b>Por uma pedagogia das grandes urgências planetárias</b>
DOI :
https://doi.org/10.5902/198464443050Mots-clés :
Education, urgency, barbarity, hope, dialogue.Résumé
Paulo Freire escreveu, em sua Terceira Carta Pedagógica: “Se a educação sozinha, não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.” (FREIRE, 2000, p.67). Nesta perspectiva, a educação não pode restringir-se aos problemas de sala de aula. Na sua necessária dimensão ético-política precisa contribuir para a solução de problemas hoje tão graves, que dizem respeito à própria sobrevivência da humanidade e do planeta como um todo. Trata-se, pois, de pensarmos a educação em termos de urgência máxima, ou de “situações-limite” plantarias. Objetivo principal deste artigo é o de buscar, tanto nas obras de diferentes autores, quanto em projetos inovadores, elementos para aquela que denomino “pedagogia das grandes urgências”. A pergunta que levanto, para mim e para os que me lerem, é esta: Qual a contribuição que nos cabe darmos, como educadoras e educadores, para a construção de um mundo mais humano e solidário, numa época que muitos estudiosos consideram caracterizada por diferentes e cruéis formas de barbárie?
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