De los ríos de la palabra ajena al origen de la propia palabra: las políticas de resultados contemporáneas para la formación de alfabetizadores y las políticas de conocimiento producidas en espacios de formación colectivos y autónomos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644488168

Palabras clave:

Política de formación docente, Alfabetización, Entrenamiento en red

Resumen

El presente estudio se fundamenta en tres ejes principales: i) el análisis de reformas educativas contemporáneas en el campo de la alfabetización, interrelacionando cuestiones macro, meso y micro, como vínculo Red Nacional de Formación Continua de Profesores, Observatorio de Educación, Nova Capes y Nacional Compromiso Cada niño alfabetizado; ii) reflexión sobre trabajo en red de formación en América Latina; iii) las narrativas didácticas producidas en encuentros del Foro de Alfabetización, Lectura y Escritura Flor do Grão Pará (FALE/UFPA) sobre la posibilidad de una alfabetización basada en autoría, diálogo y significado. Esta investigación se fundamenta en principios éticos, políticos y metodológicos provenientes del campo de estudios del lenguaje en el área del pensamiento de Mikhail Bakhtin y en el ámbito de la política en los estudios de Leher; Lucio; y Geraldi y Geraldi. Se concluye que perspectivas de políticas gerencialistas corroboran una pedagogía de resultados y que las narrativas producidas en FALE ayudan y provocan pensar y afirmar la alfabetización como acto político, como ejercicio discursivo de elaboración, reflexión, construcción de significados, interlocución, comprensión y legitimación de uno mismo y de los demás. Las narrativas mejoran la comprensión de que está en juego un conocimiento más allá de la codificación/descodificación de la escritura: leer el mundo, ampliar repertorios, formas de leer y sentir el mundo. Nos hacen pensar que la alfabetización, como acto político, ético y estético, requiere una desconfianza constante hacia los movimientos y discursos de desempoderamiento del carácter creativo y poderoso que también constituye la escuela.

Biografía del autor/a

Elizabeth Orofino Lucio, Universidade Federal do Pará

Professora Adjunta da Universidade Federal do Pará (UFPA) lotada no Instituto de Ciências da Educação, atuando no curso de Pedagogia. Professora Permanente no Programa de Pós-Graduação Criatividade e Inovação em Metodologias do Ensino Superior (PPGCIMES). Fundadora e coordenadora do Laboratório Sertão das Águas: alfabetização, leitura, escrita, literatura, cibercultura, formação e trabalho docente, do Grupo de Estudos e Pesquisa GEPASEA (CNPQ), do Fórum de Alfabetização, leitura e escrita Flor do Grão Pará, do Clube de Leitura Tertúlias do Grão Pará e do projeto Farinhada Literária. Realizou Doutorado Sanduíche na Universidade de Lisboa-Portugal, como bolsista CAPES/PSDE. Possui graduação em Licenciatura Plena em Letras, Hab.: Port/Lit pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Especialista em Informática Aplicada à Educação, Gramática Gerativa e Cognição (UFRJ), Mestrado (UFRJ) e Doutorado (UFRJ) em Educação na linha Currículo, Linguagens e Formação de Professores pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Durante 22 anos foi professor docente II e I da Secretaria Estadual de Educação do Estado do Rio de Janeiro. Atuou como professora na UFRJ no curso de Pedagogia, no Plano Nacional de Formação de Professores (Parfor) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e conteudista de língua portuguesa da Fundação Centro de Ciências e Educação Superior à Distância do Estado do RJ, supervisora do MEC no PNAIC e formadora do Pró-letramento, Olimpíadas de Língua portuguesa e do Programa Mídias na Educação. Integra a Associação Brasileira de Alfabetização e a Rede de Formação Docente: Narrativas e Experiências (Rede Formad/UNIRIO/Brasil). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em alfabetização, atuando principalmente nos seguintes temas: formação inicial e continuada de professores, didática da formação, alfabetização, leitura, escrita, literatura infanto-juvenil, cibercultura e política pública. Atualmente é coordenadora da Associação Brasileira de Alfabetização da Região Norte e integrante do Comitê Científico Alfabetização e Letramento da Associação Brasileira de Linguística.

Citas

AMIGUINHO, Abílio; CANÁRIO, Rui (Orgs.). Escolas e mudança: o papel dos centros de formação. Lisboa: Educa, 1994.

BARRETTO, ELBA SIQUEIRA DE SÁ . Políticas de formação docente para a educação básica no Brasil: embates contemporâneos. Revista Brasileira de Educação , v. 20, p. 679-701, 2015.

BENJAMIN, Walter. O narrador: considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In: BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994

BRASIL. Ministério da Educação. Decreto nº 11.556/2023, em 12 de junho de 2023,Compromisso Nacional Toda Criança Alfabetizada.Brasília.

BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação (PNE). Lei Federal n.º 10.172, de 9/01/2001. Brasília:

BRZEZINSKI, Iria. Convergências e tensões na formulação das atuais políticas para formação de professores no Brasil: entre o arcabouço normativo e o respeito às culturas e às formas de vida. Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino. 15., 2010, Belo Horizonte. Anais do XV ENDIPE. Belo Horizonte: Autêntica/ UFMG, 2010. p. 750-769.

CONNELLY, F. Michael & CLANDININ, D. Jean. Relatos de Experiência e Investigación Narrativa. In: RODRÍGUEZ, Maria Luiza & LARROSA, Jorge (orgs). Déjame que te cuente – ensayos sobre narrativa y educación. Barcelona: Editorial Laertes, 1995.

DUHALDE, Miguel Ángel (coord.) Investigación educativa y trabajo en red: debates y proyecciones. Buenos Aires: Centro de Publicaciones Educativas y Material Didáctico, 2009.

ESTEBAN, Maria Teresa. Considerações sobre a política de avaliação da alfabetização: pensando a partir do cotidiano escolar. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 17, n. 51 set.-dez. 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v17n51/05.pdf. Acesso em: 10 abr. 24.

EVANGELISTA, Olinda; TRICHES, Jocemara. Docência, gestão e pesquisa nas diretrizes curriculares nacionais para o curso de pedagogia. REVISTA INTERNACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES , v. 2, p. 166-188, 2017.

EVANGELISTA, Olinda; SHIROMA, Eneida Oto. Professor: protagonista e obstáculo da reforma. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.33, n.3, p. 531-541, set./dez. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ep/v33n3/a10v33n3.pdf. Acesso em: 30 out. 2024.

FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

FREITAS, Helena Costa Lopes de. Formação de Professores no Brasil: 10 anos de embates entre projetos de formação. Educação e Sociedade , Campinas, v. 23, n.80, p. 137-168, 2002.

GATTI, B.A.; BARRETTO, E. S. de S.; ANDRÉ, M. E. D. A. Políticas docentes no Brasil: um estado da arte. Brasília, DF: UNESCO, 2011.GERALDI, Maria Grisolia;

GERALDI, Maria Grisolia; GERALDI, João Wanderley. A domesticação dos agentes educativos: há alguma luz no fim do túnel. INTER-AÇÃO. Revista da Faculdade de Educação, Goiânia, v. 1, 1975 –: FE/PPGE/UFG, 1975,v. 37, n. 1, jan./jun./2012

LAROSSA, Jorge. Tremores-escritos sobre a experiência. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.

LEHER, Roberto. 25 anos de Educação Pública: notas para um balanço do período. In: GUIMARÃES, C. (Org.), BRASIL, I. & MOROSINI, M. V. Trabalho, Educação e Saúde: 25 anos de Formação Politécnica no SUS. Rio de Janeiro: EPSJV, 2010.

LUCIO, Elizabeth Orofino. A palavra conta, o discurso desvela: saberes docents na formação continuada de professores de leitura e escrita (tese). Rio de Janeiro: 2016. Disponível em: https://ppge.educacao.ufrj.br/teses2016/tElizabethOrofino.pdf. Acesso em: 15 jan. 2017.

LUCIO, Elizabeth Orofino; VAREJÃO, Joana d'Arc Souza Feitoza. A pedagogia de resultados e a pedagogia do ato responsivo responsável: o ensinoaprendizagem da leitura e da escrita nas políticas educacionais contemporâneas para a formação docente. 36ª REUNIÃO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NO BRASIL. 2013, Goiânia. Disponível em: http://www.anped.org.br/sites/default/files/gt13_3336_texto.pdf. Acesso em: 10 mar. 2014.

PINO, Angel. Violência, Educação e Sociedade: um olhar sobre o Brasil contemporâneo. Educação e Sociedade , v. 100, p. 763-785, 2007.

SAMPAIO, Carmem Sanches. Redes de formação docente: pensar por si é pensar com o outro. In.: RIOS, Jane Adriana V. P. (org.). Profissão docente em questão! Salvador: EDUFBA, 2021. p. 217-240.

SAMPAIO, Carmen Sanches; RIBEIRO, Tiago. Pesquisas com os cotidianos e formação docente: artes de fazer com. In: OLIVEIRA, Inês Barbosa de; GARCIA, Alexandra. (Orgs.). Aventuras de conhecimento: utopias vivenciadas na pesquisa em educação. 1ªed.Rio de Janeiro: DP et Alii; FAPERJ, 2014, v. 1, p. 147-158.

SUÁREZ, Daniel Hugo; ARGNANI, Augustina. Nuevas formas de organización colectiva y producción de saber pedagógico: la red de formación docente y narrativas pedagógicas. Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 20, n. 36, p. 43-56, jul./dez. 2011.

Publicado

2025-05-20

Cómo citar

Lucio, E. O. (2025). De los ríos de la palabra ajena al origen de la propia palabra: las políticas de resultados contemporáneas para la formación de alfabetizadores y las políticas de conocimiento producidas en espacios de formación colectivos y autónomos. Educación, 50(1), e71/1–20. https://doi.org/10.5902/1984644488168

Número

Sección

Dossiê: As políticas e práticas de alfabetização, leitura e escrita