Medicalización infantil en el contexto escolar: implicancias en el proceso de cuidar y educar
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984644485385Palabras clave:
Medicalización Infantil; Contexto Escolar; Medicación.Resumen
En este artículo se abordan aspectos de la investigación doctoral producida a través del método progresivo/regresivo para estudiar las implicancias de la medicalización y patologización de los niños en los procesos educativos en la educación infantil de la ciudad de Criciúma/SC. En la educación formal hay una tendencia a la medicalización, fenómeno que muchas veces transforma situaciones de dificultades escolares de origen pedagógico o social en condiciones patológicas. Los diagnósticos muchas veces son utilizados inadecuadamente por los profesionales para explicar estos procesos. En la revisión de la literatura se ha identificado con frecuencia el TDAH, sin embargo, en el campo de esta investigación es el TEA el que prevalece. Como consecuencia, hay un aumento en el uso de medicamentos por parte de niños, niñas y estudiantes en general. Se realiza una revisión sistemática de la literatura y materiales publicados en el período de 2009 a 2019, lo que permitió reflexionar sobre temas que emergen de investigaciones empíricas que indican prácticas medicalizantes, como las derivaciones de niños y niñas al sector de Psicología Escolar y el creciente número de diagnósticos de TEA en esta población. La revisión se centró en el Portal Periódicos de la CAPES y en la colección de disertaciones y tesis de la UFSC. Como posibilidad de superación, se presenta la psicología sociohistórica que entiende que el individuo se construye en procesos relacionales y enfatiza la importancia de comprender a la niñez, las actividades y el ambiente escolar de manera interdisciplinaria, antes de optar por un diagnóstico patológico.
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