Las objetivaciones del Mercado em la Educación Física em la Nueva Escuela Secundaria
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984644483664Palabras clave:
Reformas estructurantes, Formación humana, Educación FísicaResumen
En este trabajo, buscamos investigar los impactos de la más reciente Reforma Curricular en la educación brasileña, promovidos por la Ley 13.415/17 y por la nueva Base Nacional común Curricular (BNCC), para el componente curricular Educación Física. Para esto, analizamos documentos oficiales (leyes, decretos y Medidas Provisorias), bien como la literatura producida sobre el tema, disponible en artículos, revistas y libros. Observamos que las reformas educacionales promovidas por órganos oficiales, en los más distintos gobiernos, son resultados de presiones externas, que buscan adaptar constantemente la educación pública a las necesidades de los procesos de reestructuración capitalista, representados en este caso, por las leyes de mercado. Observamos también que los cambios impuestos por la nueva reforma educacional están en perfecta sintonía con la reestructuración productiva vigente, colocando un papel secundario para la Educación Física brasileña, pues esta pierde su protagonismo en la formación objetivada por el capital. Se agrega a eso el hecho de la Educación Física brasileña estar en constante proceso de adaptación a las más distintas reformas impuestas por el capital, en este caso, representado por el mercado.
Citas
ANPED. (2018) Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação. A proposta de BNCC do ensino médio: alguns pontos para o debate. Disponível em: <http://www.anped.org.br/news/nota-anped-proposta-de-bncc-do-ensinomedio-alguns-pontos-para-o-debate>. Acesso em: 28 set., 2022.
ANTUNES, Ricardo; PINTO, Geraldo Augusto. A Fábrica da Educação – da especialização taylorista à flexibilização toyotista. São Paulo, Cortez, 2017 – (Coleção questões a nossa época; v. 58).
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia. 3.ed. São Paulo: Moderna, 2016.
BARCELLOS, Marcília Elis et al. A Reforma do Ensino Médio e as Desigualdades no Brasil. Revista Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica, [S. l.], v. 2, n. 13, p. 118–136, 2017. DOI: 10.15628/rbept.2017.6127. Disponível em: <https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/RBEPT/article/view/6127>. Acesso em: 11 abr. 2023.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1979.
BELTRÃO, José Arlen; TEIXEIRA, David Romão; TAFFAREL, Celi Nelza Zulke. A educação física no novo ensino médio: implicações e tendências promovidas pela reforma e pela BNCC. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 16, n. 43, p. 656-680, 2020. DOI: 10.22481/rpe.v16i43.7024. Disponível em: <https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/7024>. Acesso em: 11 abr. 2023.
BOITO JR., Armando. A burguesia no Governo Lula. In: BASUALDO, Eduardo; ARCEO, Enrique. (Comp.). Neoliberalismo y sectores dominantes. Buenos Aires: CLACSO, 2006.
BORTOLOTO, Claudimara Cassoli. As transformações no mundo do trabalho e as reformas educacionais do Ensino Médio na década de 1990. p.13, 2006. Disponível em: <http://www.uel.br/grupo-pesquisa/gepal/terceirosimposio/claudimara_bortoloto.pdf>. Acesso em: 11 abr. 2023.
BRASIL. Medida Provisória MPV 746/2016, de 22 de setembro de 2016. Institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral, altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e a Lei nº 11.494 de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, e dá outras providências. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/medpro/2016/medidaprovisoria-746-22->. Acesso em: 11 abr. 2023.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação (CNE). Câmara de Educação Básica. Resolução nº 3, de 21 de novembro de 2018. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Disponível em: <https://abmes.org.br/arquivos/legislacoes/Res-CEB-CNE-003-2018-11-21.pdf>. Acesso em: 11 abr. 2023.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Educação é Base – Ensino Médio. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2022.
BRASIL. Lei nº 13.145, de 16 de fevereiro de 2017. Altera a Leis nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm>. Acesso em: 19 fevereiro de. 2022.
BRUNO, Lúcia (Org.). Educação e trabalho no capitalismo contemporâneo. São Paulo: Atlas, 1986.
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 18. ed. Campinas-SP: Papirus, 2010.
CASTRO, Matheus Rufino; OLIVEIRA, Isabela Felippe de. Mudar para que tudo fique como está”: a reforma do ensino médio e o aprofundamento da dependência educacional no Brasil”. Germinal: marxismo e educação em debate, Salvador, v.14, n.1, p.309-330, abr. 2022. DOI: http://doi.org/10.9771/gmed.v14i1.48180.
CAVALCANTI, Bernardo Margulies; VENERIO, Carlos Magno Spricigo. Uma ponte para o futuro?: reflexões sobre a plataforma política do governo Temer. Revista de informação legislativa: RIL, v. 54, n. 215, p. 139-162, jul./set. 2017. Disponível em: <http://www12.senado.leg.br/ril/edicoes/54/215/ril_v54_n215_p139>. Acesso em: 13 jan. 2023.
COIMBRA, Tatiane Carneiro. O reordenamento no mundo do trabalho e a precarização do trabalho do professor de educação física: mediações da mercadorização da cultura corporal. Dissertação (Mestrado em Educação). Programa de Pós-Graduação em Educação. Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, 2009.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Pau-lo: Cortez., 1992.
DELORS, Jacques (Coord.). Educação:um tesouro a descobrir: Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. Trad. José Carlos Eufrázio. São Paulo: Cortez Editora. Brasília: Unesco, 1998.
FREITAS, Luiz Carlos de. Todos pela Educação: incoerência empresarial. 2013. Disponível em: http://avaliacaoeducacional.com/2013/07/21/todos-pela-educacao-incoerencia-empresarial/. Acesso em: 21 set. 2022.
FRIZZO, Giovanni. A Reforma do Ensino Médio e os Interesses do Mercado na Política Educacional. Poiésis, Tubarão. v.10, n.17, p. 215-224, jan/jun, 2016. DOI: http://dx.doi.org/10.19177/prppge.v10e172016215-224.
FURTADO, Renan Santos; SILVA, Vergas Vitória Andrade da. Reforma em curso no Ensino Médio e a Naturalização das Desigualdades Escolares e Sociais. Revista e-Curriculum, São Paulo, v.18, n.1, p. 158-179 jan./mar. 2020. DOI: https://doi.org/10.23925/1809-3876.2020v18i1p158-179.
LABORINHA, Léa. A produção científica em educação física: positivismo e humanismo, a firmação e busca de superação de uma influência. In: Pesquisa e produção do conhecimento em Educação Física: livro do ano 1991/SBDEF, Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Educação Física. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1992. p. 69-91.
LAVAL, Christian. A escola não é uma empresa. Londrina: Planta, 2000, 2004.
LEHER, Roberto. 25 Anos de Educação Pública: notas para um balanço no período. In: GUIMARÃES, Cátia. (Org.). Trabalho, educação e saúde. Rio de Janeiro: EPSJV, 2010ª.
LEHER, Roberto. Educação no governo Lula da Silva: a ruptura que não aconteceu. In: FILGUEIRAS, Luiz et al. Os anos Lula: contribuições para um balanço crítico 2003-2010. Rio de Janeiro: Garamond. pp. 369-412, 2010b.
LEHER, Roberto; EVANGELISTA, Olinda. Todos pela educação e o episódio Costin no MEC: a pedagogia do capital em ação na política educacional brasileira. Trabalho Necessário. Niterói, RJ, Ano 10, nº 15, 2012.
MARTINS, André Silva. A educação básica no século XXI: o projeto do organismo “Todos pela Educação”. Práxis Educativa. Ponta Grossa, v. 4, n.1, p. 21-28, jan-jun., 2009.
MARTINS, Ligia Marcia. O Desenvolvimento do Psiquismo e a Educação Escolar: contribuições à luz da psicologia histórico-cultural e da pedagogia histórico-crítica. Campinas, SP: Autores Associados, 2013.
MELLO, Rosângela Aparecida. A necessidade histórica da Educação Física na escola: os impasses atuais. São Paulo: Instituto Lukács, 2014.
MÉSZÁROS, Istivan. Para além do capital. São Paulo: Boitempo Editorial, 2002, 2011.
MÉSZARÓS. István. O Poder da Ideologia. São Paulo: Boitempo, 2004.
MÉSZÁROS, István. A Crise Estrutural do Capital. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2009.
NOZAKI, HajimeTackeuchi. Educação Física e o reordenamento do mundo do trabalho: mediações da regulamentação da profissão. Tese (Doutorado em Educação). Niterói: Faculdade de Educação, Universidade Federal Fluminense, 2004.
NOSAKI, HajimeTakeuchi; QUELHAS, Álvaro de Azeredo. Políticas Neoliberais e as Modificações na Formação do Professor de Educação Física: Em defesa da Politecnia. SEMINÁRIO DA REDEESTADO, 6, Anais Eletrônicos, 2006. Disponível em: http://estrado.fae.ufmg.br/cd_viseminario/trabalhos/eixo_tematico_1/politicas_neoliberais.pdf. Acesso em: 14 set. 2022.
OYAMA, Edison Riuitiro Oyama. Todos pela Educação como política “pública” (?) dos governos petistas. In: Marx e Marxismo. Publicação do Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre Marx e Marxismo, v.4, n. 6, jan./jun.. 2016. Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2016. p. 78-94.
RAMOS, Flávia Regina Oliveira; HEINSFELD, Bruna Damiana de Sá Solon. Reforma do Ensino Médio de 2017 (lei nº 13.415/2017): um estímulo à visão utilitarista do conhecimento. In: XIII EDUCARE-Congresso Nacional de Educação. 2007. Anais Eletrônicos, p. 18284-18300. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/320265714_Reforma_do_Ensino_Medio_de_2017_Lei_n_134152017_um_estímulo_a_visao_utilitarista_do_conhecimento>. Acesso em: 26 nov. 2022.
RIBEIRO, Darcy. Sobre o óbvio. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.
SANTOS, Robson Bastos dos; SANTOS JUNIOR, Osvaldo Galdino dos; ALMEIDA FERREIRA, Marcelo Pereira. Reforma do Ensino Médio e a Educação Física: um abismo para o futuro. Motrivivência, v. 29, n. 52, p. 38-52, 2017.
SCHULTZ, Theodore W. O valor econômico da educação. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. São Paulo: Cortez, 2007.
SHIROMA, Eneida Oto. Gerencialismo e formação de professores nas agendas das organizações multilaterais. Momento - Diálogos em Educação, [S. l.], v. 27, n. 2, p. 88–106, 2018. DOI: 10.14295/momento.v27i2.8093. Disponível em: <https://periodicos.furg.br/momento/article/view/8093>. Acesso em: 03 abr. 2023.
SOUZA, Maristela da Silva; RAMOS, Fabrício. Educação Física e o mundo do trabalho: um diálogo com a atual Reforma do Ensino Médio. Motrivivência, Florianópolis/SC, v. 29, n. 52, p. 71-86, set., 2017.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Educación

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0)
Declaramos o artigo _______________________________ a ser submetido para avaliação o periódico Educação (UFSM) é original e inédito, assim como não foi enviado para qualquer outra publicação, como um todo ou uma fração.
Também reconhecemos que a submissão dos originais à Revista Educação (UFSM) implica na transferência de direitos autorais para publicação digital na revista. Em caso de incumprimento, o infrator receberá sanções e penalidades previstas pela Lei Brasileira de Proteção de Direitos Autorais (n. 9610, de 19/02/98).
_______________________________________________________
Nome completo do primeiro autor
CPF ________________