BID y las recomendaciones para la Educación secundaria: ¿la educación a qué distancia?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644464758

Palabras clave:

Educación secundaria, Educación a Distancia, BID

Resumen

Este artículo pretende analizar el documento "Reforma de la Educación primaria y secundaria en América Latina", publicado por el Banco Interamericano de Desarrollo (BID) en junio de 2000. Se busca percibir la influencia de organismos internacionales en las políticas educativas en Brasil a partir del análisis del documento, valiéndose también de investigaciones que estudiaron otras agencias de financiación. De esta forma, se emplea un análisis del documento del BID con la identificación de temas relacionados con la educación secundaria y la concepción presente en el documento para ese nivel de enseñanza. Para ello, el análisis tiene carácter documental, además de investigación bibliográfica, en el esfuerzo por comprender el campo de investigación y por profundizar en las discusiones realizadas por otros investigadores. En el documento, la tecnología aparece como una forma de mejorar la calidad de la enseñanza, sin que, sin embargo, se explique cómo se hará eso. Se concluye que, ante la desigualdad que marca la educación brasileña, solo los jóvenes pobres serían sometidos a la Educación a Distancia (EaD). Como intento de paliar estas desigualdades, el BID aboga por asociaciones público-privadas y la extensión de la EaD a los menos privilegiados o a los que viven en regiones de difícil acceso. Frente a todo el aparato técnico necesario para la producción de materiales y el acceso a las Tecnologías de Información y Comunicación, el recurso sería mal implementado, no posibilitando una correcta expansión de la escolarización, pero quizás la disminución del número de matrículas y el aumento de la evasión. En estas condiciones, la dualidad histórica persiste y la exclusión se agiganta.

Biografía del autor/a

Cecilia Carmanini de Mello, Colégio Supremo; Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais, Rio Branco, MG

Licenciada em História pela Universidade Federal de Viçosa (2016) e Mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Viçosa (2020). Possui experiência na área de Arquivística. Áreas de interesse: História da América, História da Educação, Políticas Públicas para a Educação Básica, com ênfase no Ensino Médio. Atualmente é professora de História da Educação Básica da rede privada, Colégio Supremo em Visconde do Rio Branco, e da rede estadual de Educação de Minas Gerais, lotada na Escola Estadual Prefeito Antônio Arruda em Guiricema.

Joana D'Arc Germano Hollerbach, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG

Possui graduação em Administração pela Faculdade de Administração de Governador Valadares (1986), Licenciatura em História pela Universidade Vale do Rio Doce (2003), Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (2007) e Doutorado em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (2016). Atualmente é professora do magistério superior, Adjunto III, da Universidade Federal de Viçosa. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: história da educação, ensino de história, políticas públicas para a educação básica, trabalho e educação. 

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Publicado

2023-02-18

Cómo citar

Mello, C. C. de, & Hollerbach, J. D. G. (2023). BID y las recomendaciones para la Educación secundaria: ¿la educación a qué distancia?. Educación, 48(1), e5/ 1–28. https://doi.org/10.5902/1984644464758