Education in Brazil in the 18th and early 19th centuries: views at scale

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644473583

Keywords:

History of education, Colonial Brazil, Microhistory

Abstract

The objective of this article is to start with an overview of the main educational processes present in colonial Brazil, in order to contrast them with specific dynamics experienced in a unique region, the captaincy of Minas Gerais, indicating the main research trends on the subject. This approach allows us to glimpse the actions of the dominant institutions in the colonial scenario, that is, the Portuguese State and the Catholic Church, and the involvement of different social groups and individuals in educational activities, even if distanced from those institutions. Bearing in mind the unveiling of the mechanisms involved in the different forms of relationship with education in its different understandings about it, since the first educational institutions were installed and school and non-school processes began in Brazil, an approach is used that considers the different scales of analysis, moving from general processes to particular dynamics, in a perspective guided by micro-history and its methodological proposals, in order to highlight its pertinence for a more refined understanding of the history of Brazilian education in its early days.

Author Biography

Thais Fonseca, Federal University of Minas Gerais

Full Professor of History of Education at the Federal University of Minas Gerais and of the Graduate Program in Education (History of Education line) at the same institution. Graduated in History from the Federal University of Minas Gerais (1985), Master's in Education from the Federal University of Minas Gerais (1996), Ph. Lisbon (2006-2007), and post-doctorate at the University of São Paulo (2012-2013). She has experience in the areas of Education and History, with an emphasis on History of Education, and advises works on the history of education in the Brazilian and Latin American colonial period. She is a researcher at the Center for Research in the History of Education (UFMG), where she develops research on education and educational practices in the colonial period. Leader of the CEIbero Research Group - Culture and Education in the Iberian Empires. She is a productivity fellow from CNPq and from the Researcher Mineiro Program of FAPEMIG. Associate of the Society
Brasileira de História da Educação and the Associação Nacional de História.

References

ALVARÁ de Regulamento dos Estudos Menores, de 28 de junho de 1759. Disponível em: http://www.governodosoutros.ics.ul.pt/index.php?menu=consulta&id_partes=105&id_normas=30698&accao=ver. Acesso em: 25 nov. 2022.

ARAÚJO, Ana Cristina.A cultura das Luzes em Portugal: temas e problemas. Lisboa: Livros Horizonte, 2003. 126p.

BATISTA, Antônio Augusto Gomes; GALVÃO, Ana Maria de Oliveira (orgs). Leitura: práticas, impressos, letramentos. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. 164p.

BOSCHI, Caio César. Os leigos e o poder. Irmandades leigas e política colonizadora em Minas Gerais. São Paulo: Ática, 1986. 254p.

BOTO, Carlota. A escola do homem novo: entre o iluminismo e a revolução francesa. São Paulo: Editora UNESP, 1996.207p.

BOTO, Carlota. Instrução pública e projeto civilizador. O século XVIII como intérprete da ciência, da infância e da escola. São Paulo: Editora UNESP, 2017. 428p.

CARRATO, José Ferreira. Igreja, iluminismo e escolas mineiras coloniais (notas sobre a cultura da decadência mineira setecentista). São Paulo: Companhia Editora Nacional; Editora da Universidade de São Paulo, 1968 (Coleção Brasiliana, vol. 334). 311p.

CARVALHO, Flávia Maria de. Os homens do rei em Angola: sobas, governadores e capitães mores, séculos XVII e XVIII. Niterói: Universidade Federal Fluminense, Programa de Pós-Graduação em História, 2013 (Tese de Doutorado).

CÓDIGO FILIPINO, ou Ordenações e Leis do Reino de Portugal: recopiladas por mandado d´el Rei D. Filipe I. Ed. fac-similar da 14ª ed., segundo a primeira, de 1603, e a nona, de Coimbra, de 1821 por Candido Mendes de Almeida. Primeiro Livro. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2004.

COMPROMISSO da Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo de Sabará, s/d. Apud CUNHA, Paola Andreza Bessa. “E com nossas devotas assistências e demonstrações se edifiquem os mais cristãos”: educação moral e discurso pedagógico nas associações religiosas leigas (Minas Gerais, séculos XVIII e XIX). Belo Horizonte: Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, UFMG, 2007 (Dissertação de Mestrado). p. 68-69.

COMPROMISSO pelo qual se deve regular a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos ereta no Arraial de Santa Rita da Freguesia e Santo Antônio do Rio Acima na Comarca do Sabará, 1784. Sabará, Arquivo Casa Borba Gato/IBRAM.

CZOPEK, Natalia. Os portugueses em Macau no século XVIII: considerações sobre um encontro de culturas. Romanica Cracoviensia, v. 14, 2014, p. 153-167.

DENIPOTI, Cláudio; FONSECA, Thais Nívia de Lima e. Censura e mercê – os pedidos de leitura e posse de livros proibidos em Portugal no século XVIII. Revista Brasileira de História da Ciência, v.4, n.2, p. 139-154, jul/dez. 2011.

FONSECA, Thais Nívia de Lima e.Circulação e apropriação de concepções educativas: pensamento ilustrado e manuais pedagógicos no mundo luso-americano colonial (séculos XVIII-XIX). Educação em Revista, UFMG, v.32, p. 167-185, 2016.

FONSECA, Thais Nívia de Lima e.O método pedagógico dos jesuítas. O “RatioStudiorum”: Introdução e tradução de Leonel Franca. In: XAVIER, Maria do Carmo. (org). Clássicos da Educação Brasileira. v. 1. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2010, p. 81-99.

FONSECA, Thais Nívia de Lima e.Ver e ouvir: arte e práticas educativas na América portuguesa. In: VIEIRA, Carlos Eduardo; OSINSKI, Dulce Regina Baggio; OLIVEIRA, Marcus Aurélio Taborda de. (orgs). História intelectual e educação: artes, artistas e projetos estéticos. Jundiaí, SP: Paco Editorial, 2019. p.319-342.

GINZBURG, Carlo. A micro-história e outros ensaios. Lisboa: Difel, 1991. 244p.

INSTRUCÇÕES para os Professores de Grammatica Latina, Grega, Hebraica, e de Rethorica, de 28 de junho de 1759. Disponível em: http://www.governodosoutros.ics.ul.pt/?menu=consulta&id_partes=106&accao=ver&pagina=690. Acesso em: 25 nov. 2022.

INVENTÁRIO de Manoel Caetano dos Santos Cruz, 1793. Arquivo Casa Borba Gato/IBRAM, Cartório do Segundo Ofício, I (69) 523, fls.72-72v.

JANCSÓ, István; KANTOR, Iris. (orgs). Festa: cultura e sociabilidade na América Portuguesa. 2v. São Paulo: Hucitec: Editora da Universidade de São Paulo: Fapesp: Imprensa Oficial, 2001.

LAGE, Ana Cristina Pereira. Letramento religioso para as mulheres recolhidas nas Minas setecentistas. In: FONSECA, Thais Nívia de Lima e; SANTOS, AntonioCesar de Almeida. (orgs). Cultura e educação na América portuguesa. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2020. p. 145-164.

LAGE, Ana Cristina Pereira.Mulheres de véu preto: letramento religioso das irmãs clarissas na América portuguesa. História: Questões & Debates, n.60, p.107-131, jan/jun. 2014.

LEI, por que Vossa Majestade é servido ocorrer aos funestos estragos das Escolas Menores; fundando-as de novo; e multiplicando-as nos seus Reinos, e todos seus Domínios, 6 de Novembro de 1772. Biblioteca Nacional de Portugal, Coleção Pombalina.

LEITÃO, Ana Rita Bernardo. Sentidos da instrução dos ameríndios em língua portuguesa (séculos XVI a XVIII). História: Questões & Debates. UFPR, ano 31, n.60, já/jun. 2014, p.85-106.

LEVI, Giovanni. Sobre a micro-história. IN: BURKE, Peter (org). A escrita da História. Novas perspectivas. São Paulo: Editora da UNESP, 1992. p. 133-161.

LIMA, IvanaStolze. Escravidão e comunicação no mundo atlântico: em torno da “língua de Angola”, século XVII. História Unisinos, v.21, n1, jan/abr. 2017, p. 109-121.

LOPES, Eliane Marta Teixeira. As origens da educação pública. A instrução na revolução burguesa do século XVIII. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2008. 151p.

LOPES, Maria de Jesus dos Mártires. O Arcebispado de Goa no tempo de D.António Taveira da Neiva Brum da Silveira (1750-1775): alguns elementos para o seu estudo. Arquipélago – Revista da Universidade dos Açores, v.6, jan. 1984, p. 199-225.

MAGALHÃES, Justino Pereira de. Ler e escrever no mundo rural do antigo regime. Um contributo para a história da alfabetização e da escolarização em Portugal. Braga: Universidade do Minho, Instituto de Educação, 1994. 595p.

MARINHO, Marildes; CARVALHO, GilcineiTeodoro. (orgs). Cultura escrita e letramento. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010. 533p.

MENESES, José Newton Coelho. Artes Fabris e Ofícios Banais. O controle dos ofícios mecânicos pelas Câmaras de Lisboa e das Vilas de Minas Gerias (1750-1808). Belo Horizonte: Fino Traço, 2013.

MENESES, José Newton Coelho. Rotas de saberes entre Europa e Américas e a edição de livros técnicos de agricultura no mundo luso-brasileiro do século XVIII e início do XIX. Revista Internacional em Língua Portuguesa, v. 28/29, p. 97-119, 2017.

MIRANDA, Margarida. A RatioStudiorum e os fundamentos de uma cultura escolar na Europa e no Brasil. In: TOLEDO, Cézar de Alencar Arnaut de.; RIBAS, Maria Aparecida de Araújo Barreto; SKALINSKI JUNIOR, Oriomar. (orgs). Origens da educação escolar no Brasil colonial. v.1. Maringá: EDUEM, 2012, p. 171-198.

MONTEIRO, A. R. História da Educação: uma perspectiva. Porto: Porto Editora, 2005. 173p.

NEUMANN, Eduardo Santos. “Por manos de índios que no conviene”. O controle das práticas letradas nas reduções do Paraguai. In: FONSECA, T.N.L; SANTOS, A.C.A. (orgs). Cultura e educação na América portuguesa. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2020, p. 95-115.

OFÍCIO do governador e capitão-general da capitania de São Paulo, 1800. Arquivo Histórico Ultramarino, Projeto Resgate, Biblioteca Nacional, cx. 31, doc. 1729. Disponível em: http://resgate.bn.br/docreader/DocReader.aspx?bib=023_SP_AV&pagfis=9352. Acesso em: 18 nov. 2022.

OLIVEIRA, Luiz da Silva Pereira. Privilégios da nobreza, e fidalguia de Portugal. Lisboa:Na Nova Officina de João Rodrigues Neves, 1806.

PAIVA, José Maria de. Educação jesuítica no Brasil colonial. In: LOPES, Eliane Marta Teixeira; FARIA FILHO, Luciano Mendes de; VEIGA, Cynthia Greive. (orgs). 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. p. 43-59.

PETITAT, André. Produção da escola, produção da sociedade: análise sócio-histórica de alguns momentos decisivos da evolução escolar no ocidente. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. 268p.

REGISTRO de Exames de Gramática Latina feitos nesta Secretaria da Real Mesa da Comissão Geral sobre o Exame e Censura dos Livros (1773-1791), Arquivo Nacional Torre do Tombo, Real Mesa Censória, Lv. 23.

REQUERIMENTO do Padre José Manoel de Sequeira, 1796. Arquivo Histórico Ultramarino, Projeto Resgate, Biblioteca Nacional, cx. 31, doc. 1729. Disponível em: http://resgate.bn.br/docreader/DocReader.aspx?bib=010_MT&pagfis=14528. Acesso em: 18 nov. 2022.

REVEL, Jacques (org). Jogos de escalas: a experiência da micro-análise. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1998. 262p.

SOARES, Magda. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de Educação. Rio de Janeiro: Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, n.25, jan/abr 2004. p. 5-17.

SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 4 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. 124p.

VILLALTA, Luiz Carlos. Educação: nascimento, ”haveres” e gêneros. In: RESENDE, Maria Efigênia Lage de; VILLALTA, Luiz Carlos. (orgs). As Minas setecentistas. v.2. Belo Horizonte: Autêntica; Companhia do Tempo, 2007. p. 253-287 (Coleção História de Minas Gerais).

VILLALTA, Luiz Carlos. Usos do livro no mundo luso-brasileiro sob as luzes: reformas, censura e contestações. 2 ed. Belo Horizonte: Fino Traço, 2015. 535p.

WANG JIAHU, Cíntia. O Padroado português e da dinastia Qing no processo de colonização de Macau. Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, s/d.

Published

2024-03-26

How to Cite

de Lima e Fonseca, T. N. de L. e. (2024). Education in Brazil in the 18th and early 19th centuries: views at scale. Education, 49(1), e69/1–24. https://doi.org/10.5902/1984644473583