Emergence of an education model as a practice of resistance against discrimination and oppression of cultural diversity

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644471893

Keywords:

Education, Hegemonic theories, Decolonial perspective

Abstract

The present work aims to reflect on the pedagogical concepts that guided Brazilian education for centuries. For that, the hegemonic traditional theories with a Eurocentric basis are analyzed, such as: the Catholic Traditional Theory, the Lay Traditional Theory, the New School and Technicist Education. Elaborated through exploratory bibliographic research, this study is built from a critical perspective based on the following theoretical categories: Monist State, Hegemonic Conceptions of Education, Pluralist State, Decolonial Perspective, Interculturality, Cultural Diversity and Decolonial Education. It was found that pedagogical practices based on Eurocentric values ​​historically did not recognize the diversity and cultural differences present in the school space and in society in general. Thus, blacks, indigenous people, women, among other social segments, have been discriminated and placed on the margins of decisions and democratic spaces. Therefore, this theoretical-scientific production defends and proposes the adoption of an educational model based on the Decolonial Perspective in order to face this situation in which social injustices and inequalities are manifested in poverty, racism, sexism and other forms of oppression and violence.  In addition, it is argued that education is the most appropriate tool to face the threats that have been raised in recent years in relation to respect and acceptance of diversity and cultural differences that permeate the Brazilian society.

Author Biographies

Elizandra Iop, Western Paraná State University

Mestre em Educação pela Universidade Estadual de São Paulo – Unicamp - Universidade do Contestado – UnC. Doutoranda em Sociedade, Cultura e Fronteiras - Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE e Professora da Universidade do Oeste de Santa Catarina - Unoesc.

Sergio Paulo de Oliveira, Western Paraná State University

Mestre em Políticas Públicas e Desenvolvimento - Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA.  Doutorando em Sociedade, Cultura e Fronteiras - Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE. 

Claudio Luiz Orço, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Doutor em Educação pela UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina. Mestre em História pela Universidade de Passo Fundo/RS. Mestre em Educação pelo IPLAC – Instituto Pedagógico Latinoamericano e Caribeño de Cuba/Reconhecido pela UPF – Universidade de Passo Fundo/RS e Professor da Universidade do Oeste de Santa Catarina - Unoesc

References

BALLESTRIN, Luciana. América Latina e giro Decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília, n. 11, p. 89-117, maio/ago, 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbcpol/a/DxkN3kQ3XdYYPbwwXH55jhv/?format=pdf&lang=pt Acesso em: 16 set. 2022.

BRASIL. Constituição. República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm Acesso em: 02 set. 2022.

BRITO, Antonio José Guimarães. Estado nacional, etnicidade e autoderminação. In. COLAÇO, Thais Luzia (Org.). Elementos da Antropologia jurídica. 2. ed. São Paulo, 2011.

CANDAU, Vera Maria. Diferenças culturais, cotidiano escolar e práticas pedagógicas. Currículo sem Fronteiras, v.11, n.2, p. 240-255, jul/dez 2011. Disponível em: http://www.curriculosemfronteiras.org/vol11iss2articles/candau.pdf Acesso em: 08 set. 2022.

CAPELLINI, Vera Lúcia Messias Fialho; MACENA, Janaina de Oliveira. A diversidade cultural na formação e atuação de professores. Revista Educação e Fronteiras On-Line, Dourados/MS, v. 8, n. 22, p. 160-176, jan/abr. 2018. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/educacao/article/view/9051 Acesso em: 16 set. 2022.

DAMÁZIO, Eloise da Silveira Petter. Antropologia, Alteridade e Direito: da construção do Outro colonizado como inferior a partir do discurso colonial à necessidade da Prática da Alteridade. In. COLAÇO, Thais Luzia (Org.). Elementos da Antropologia jurídica. 2. ed. São Paulo, 2011.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. 10. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

MALTA, Shirley Cristina Lacerda. Uma abordagem sobre currículo e teorias afins visando à compreensão e mudança. Espaço do currículo, 6 (2), 340 – 354, 2013. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/viewFile/3732/9757 Acesso em: 08 set. 2022.

MIGNOLLO, Walter. Desafios decoloniais hoje. Revista Epistemologias do Sul, v. 1, n. 1, p. 12-32, Paraná: Unila, 2017. Disponível em: https://revistas.unila.edu.br/epistemologiasdosul/article/view/772/645 Acesso em: 15 set. 2022.

MUNANGA, Kabengele. Negritude, uso e sentidos. São Paulo: Ática, 2020.

OLIVEIRA, Ivanide Apoluceno de. Paulo Freire e a educação intercultural. In: CANDAU, Vera Maria (Org.). Diferenças culturais: construindo caminhos. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2011.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidad y modernidade. Perú Indígena, Lima (?), n. 13 (29), p. 11-20, 1992. Disponível em: https://www.lavaca.org/wp-content/uploads/2016/04/quijano.pdf Acesso em: 23 ago. 2022.

QUIJANO, Aníbal. Colinialidade, poder, globalização e democracia. Novos Rumos, Marília/SP, a.17, n. 37, p. 4-28, 2002. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/novosrumos/article/view/2192/1812 Acesso em: 24 ago. 2022.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais: perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, set. 2005. Disponível em: http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/sur-sur/20100624103322/12_Quijano.pdf Acesso em: 16 set. 2022.

RODRIGUES, Tatiane Cosentino; ABRAMOWICZ, Anete. Diversidade e as políticas públicas de educação. Revista Contrapontos, Itajaí, v. 11, n. 3, p. 244-254, out. 2011. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/pdf/ctp/v11n03/v11n03a02.pdf Acesso em: 19 set. 2022.

ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil. 25. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2001.

SANTOS, Cláudia Araujo. Formação de professores para a diversidade cultural: realidade ou utopia? Educação, Porto Alegre – RS, ano XXVII, n. 3 (54), p. 537-567, set/dez, 2004.

SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 33. ed. São Paulo: Autores Associados, 2008.

KOFF, Adélia Maria Nehme Simão e. Interculturalizar, decolonizar, democratizar: uma educação “outra”? CANDAU, Vera Maria (Org.). Rio de Janeiro: 7 Letras, 2016. Disponível em: http://educacaoonline.edu.puc-rio.br/index.php/eduonline/article/view/286/pdf Acesso em: 16 set. 2022.

UNESCO. Informe mundial. Investir na diversidade cultural e no diálogo intercultural. 2010. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000184755_por Acesso em: 18 set. 2022.

WALSH, Catherine. Introducción. In: WALSH, Catherine. Pensamiento crítico y matriz (de)colonial: reflexiones latinoamericanas. Quito:UASB – Abya Yala, 2005. Disponível em: https://repositorio.uasb.edu.ec/bitstream/10644/7426/1/Walsh%20C-Pensamiento%20cr%C3%ADtico%20y%20matriz%20%28de%29%20colonial.pdf?fbclid=IwAR1SZ6HC_cYpQQSN3gKuE2zx_IRua-Dh6uvxaJnubVWotNkh9QnNb86fKhM Acesso em: 16 set. 2022.

WALSH, Catherine. Pedagogias decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Tomo I. Quinto: Abya Yala, 2013. Disponível em: https://ayalaboratorio.com/2018/03/31/catherine-walsh-pedagogias-decoloniales-praticas-insurgentes-de-resistir-reexistir-e-reviver/ Acesso em: 20 set. 2022.

Published

2024-03-05

How to Cite

Iop, E., Oliveira, S. P. de, & Orço, C. L. (2024). Emergence of an education model as a practice of resistance against discrimination and oppression of cultural diversity. Education, 49(1), e53/1–25. https://doi.org/10.5902/1984644471893