The changes in narrative conception in the writing of academic history e didatic

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644446919

Keywords:

Narrative, History epistemology, Didactic of history

Abstract

This article aims to analyze, from a bibliographic survey, the changes in the idea of narrative, within the scope of the three generations of the Annales School. It is organized into four parts, including final considerations and references. In the first part, we discuss how the narrative was understood by the first and second generation of the Annales. In the second part, we analyze the conception of narrative adopted by the third generation and in the third part, the limits of the conception of narrative produced by the School are presented. In the fourth part, the notion of narrative discourse and narrative thinking is presented as possibilities for expanding the understanding of narrative and its relations with the writing of history nowadays. It is concluded that the Annales' criticisms of the narrative were not directed only to one type of History, but also to the narrative type as inadequate to the written representation of academic history. However, this understanding of narrative is simplistic, since the narrative is not limited to a textual type that presents a succession of events, but that in addition to allowing articulations between various temporalities, it is a complex way of thinking that allows to give meaning and meaning to the lived.

Author Biography

Nayara, Universidade Federal de Minas Gerais

Professora Doutora da Universidade Federal de Minas Gerais

Faculdade de Educação

Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino

Ensino de História

References

BARTHES, R. A aventura semiológica. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

BENTIVOGLIO, Julio. História e narrativa na historiografia alemã do século XIX. In: Anos 90. Porto Alegre, v. 17, n. 32, p.185-218, dez. 2010.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: História. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

BRAUDEL, F. O Mediterrâneo e o Mundo Mediterrânico na época de Felipe II. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

BRAUDEL, F. Escritos sobre a História. São Paulo: Perspectiva, 1978.

BROCKMEIER, Jens; HARRÉ, Rom. Narrativa: problemas e promessas de um paradigma alternativo. In: Psicologia: Reflexão e Crítica, 16(3), p. 525-535, 2003. https://doi.org/10.1590/S0102-79722003000300011.

BRUNNER, Jerome. A Cultura da Educação. Porto Alegre: Artmed. Edições 70, 2001.

BURKE, Perter (org.). A Escrita da História: Novas Perspectivas. São Paulo: Editora Unesp, 1991.

BURKE, Peter. A Escola dos Annales, (1929 - 1989): A Revolução Francesa da Historiografia. São Paulo: Editora UNESP, 2010.

CERTEAU, Michel de. A escrita da História. Tradução de Maria de Lourdes Menezes. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002.

CHARAUDEAU, P. (2009). Linguagem e discurso. Modos de organização. Contexto: São Paulo, 2009.

COOPER, Hilary. Aprendendo e ensinando sobre o passado a crianças de três a oito anos. In: Educar, Curitiba, Especial, p. 171-190, 2006. Editora UFPR.

CORACINI, M. J. R. F. Um Fazer Persuasivo: o discurso subjetivo da ciência. Campinas: Pontes, 1991.

D’ONOFRIO, Salvatore. Literatura ocidental: autores e obras fundamentais. São Paulo: Ática, 1990.

ECO, Umberto. Lector in fabula: a cooperação interpretativa no texto narrativo. Trad. Attilio Cancian, São Paulo, Perspectiva, 2008.

EGAN, K. (1997), The Educated Mind: How Cognitive Tools Shape our Understanding, Chicago, University of Chicago Press. [Traducción al español: Mentes educadas, Barcelona, Paidós, 2000.

GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. Rio de janeiro: LTC,1989.

GINZBURG, Carlo. Unus testis: o extermínio dos judeus e o princípio da realidade. In: O fio e os rastros. SP: Cia das Letras, 2007, p. 210-230 e 311 - 338.

LABOV, Willian; WALETZKY, Joshua. Narrative analysis: oral versions of personal experience. In: HELM, J. Essays on the verbal and visual arts. Washington: University of Washington Press, p. 12-44, 1967.

LARIVAILLE, Paul. L’analyse morphologique du récit. Poétique, Paris, n.19, p. 369-388, 1974.

MATTOS, Andrea Machado de Almeida. Narrativas, identidades e ação política na pós-modernidade. In: Educ. Soc. Campinas, v. 31, n. 111, p. 587-602, abr-jun. 2010.

MATTOZZI, Ivo. A História ensinada: educação cívica, educação social ou formação cognitiva. In: Associação de Professores de História, n.3, 1998, p. 23-50. Lisboa.

MATTOZZI, Ivo. La transposición del texto historiográfico: un problema crucial de la didáctica de la historia. In: Revista de Teoría y Didáctica de Las Ciencias Sociales, Vol 4 – Nº 4, 1999.

REIS, J. C. Escola dos Annales: A Inovação em História. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

RIBEIRO, R. M. L.; MARTINS, I. O potencial das narrativas como recurso para o ensino de ciências: uma análise dos livros didáticos de Física. In: Ciência & Camp; Educação, v. 13, n. 3, p. 293-309, 2007.

RICOEUR, Paul. Tempo e Narrativa. Trad. de Constança Marcondes César. Campinas: Papirus, 2010, tomo I.

RÜSEN, Jörn. Razão histórica/ teoria da história: fundamentos da ciência histórica. 1ª reimpressão. Brasília: Editora UNB, 2010.

RÜSEN, Jörn. Jörn Rüsen e o ensino de história. Curitiba: Editora UFPR, 2011.

RÜSEN, Jörn. Aprendizagem histórica: fundamentos e paradigmas. Curitiba: W.A. Editores, 2012.

RÜSEN, Jörn. Didática da História: passado, presente e perspectivas a partir do caso alemão. In: Práxis Educativa. Ponta Grossa, PR. V.1, n.2, p.7-16, jul/dez. 2006.

RÜSEN, Jörn. Reconstrução do passado. Brasília: Editora UnB, 2007.

RÜSEN, Jörn. Aprendizagem histórica: fundamentos e paradigmas. Curitiba: W.A. Editores, 2012.

STONE, Lawrence. O ressurgimento da narrativa: reflexões sobre uma nova velha História. In: Revista de História. Campinas: IFCH/UNICAMP, 1991, p. 13 - 46. Dossiê História-Narrativa.

TOURAINE, Alain. O retorno do actor: ensaio sobre sociologia. Lisboa: Instituto Piaget, 1984.

TOURAINE, Alain. Igualdade e diversidade: o sujeito democrático. São Paulo: EDUSC, 1998.

VEYNE, Paul. Como se escreve a História: Foucault revoluciona a História. Brasília: UnB, 1998.

WHITE, Hyden. Meta-História: A Imaginação histórica do Século XIX. Trad. José Laurênio de Melo. 2. ed. S. Paulo: EDUSP, 1995. (Coleção Ponta, v.4).

Published

2022-11-21

How to Cite

Nayara Silva de. (2022). The changes in narrative conception in the writing of academic history e didatic. Education, 47(1), e102/ 1–23. https://doi.org/10.5902/1984644446919