A importância da formação dos profissionais para a inclusão de alunos com necessidades alimentares especiais.
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984644448115Palavras-chave:
Inclusão na educação básica, necessidades alimentares especiais, saúde na Escola.Resumo
Os alunos que possuem Necessidades Alimentares Especiais necessitam de cuidados específicos, e portanto, também precisam ser inclusos no espaço escolar. Para tanto, o objetivo deste artigo é discutir de que forma o processo de formação dos profissionais das áreas da Educação e Saúde influencia na inclusão dos alunos com Necessidades Alimentares Especiais no espaço escolar. O trabalho utiliza a abordagem qualitativa e as informações foram coletadas por meio da análise dos resultados da Dissertação de Mestrado em Políticas Sociais e Dinâmicas Regionais, desenvolvida no ano de 2019 em um Município de pequeno porte, situado na região
Oeste de SC com profissionais do Centro de Educação Infantil, do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF) e da equipe de referência de uma das Unidades da Estratégia Saúde da Família (ESF) do município. Os resultados da pesquisa apontam dificuldades encontradas no dia-a-dia, relacionadas à falta de estudos durante a formação referente ao tema, a insuficiente articulação intersetorial e o baixo envolvimento dos profissionais. O que ocorre dentro das instituições de ensino é um processo involuntário, que implica em desinformação sobre as especificidades das crianças que são diagnosticadas com alergias, doença celíaca, intolerâncias e demais
necessidades. Nesse sentido, é imprescindível que a oferta de capacitações referentes ao tema seja priorizada nas áreas da Saúde e Educação, para que os profissionais compreendam as implicações e subjetividades que envolvem essas crianças e, assim, consigam desenvolver estratégias de inclusão no espaço escolar.
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