A escuta de amor na escrita da dor: narrativa autobiográfica como processo catártico
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984644435473Palavras-chave:
Escrita e Identidade. Narrativa Autobiográfica. Narrativa Catártica. Sublimação.Resumo
Este artigo apoia-se no diálogo entre as abordagens histórico-cultural e psicanalítica para desenvolver uma reflexão sobre a importância das narrativas autobiográficas como mecanismo de investigação da construção identitária do sujeito. A partir da consideração acerca de como o sujeito se apropria da linguagem escrita, segundo a psicologia histórico-cultural e da análise da função catártica que a narrativa autobiográfica é capaz de produzir no indivíduo, são desvelados outros pontos fundamentais em relação à aprendizagem dos conteúdos essenciais para o desenvolvimento do sujeito e sua inserção crítica na sociedade. Para isso, observa a relação estabelecida entre a escrita como projeção do eu e os eventos traumáticos, histórias de vida íntimas desse sujeito, na medida que propõe uma análise sobre a narrativa autobiográfica como veículo de investigação das implicações desses problemas para a aprendizagem e desenvolvimento da linguagem; além de chamar a atenção para o aspecto da função catártica e sublimatória da autobiografia para externar os conflitos e reelaborá-los por meio da escrita.Referências
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