“Quando os pássaros voam”: a família em momento de “ninho vazio”
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179769236601Palabras clave:
Saúde MentalResumen
Objetivos: identificar mudanças e sentimentos apresentados na família após a saída do(s) filho(s) do lar e as estratégias de enfrentamento utilizadas para minimizar essa falta. Método: estudo qualitativo e exploratório, desenvolvido no município de Cuité-Paraíba, no período de abril a maio de 2018, com 11 participantes. O material foi coletado a partir de entrevistas e analisado conforme a técnica de análise de conteúdo. Resultados: emergiram três categorias empíricas: “Ressignificando o ninho”, que abordou as principais mudanças ocorridas na família; “Os sons dos pássaros: os sentimentos que surgem com a ausência”, categoria na qual se identificou sentimentos vivenciados pelos familiares e “Em busca de novos voos: enfrentando o vazio do ninho”, em que foram observadas as estratégias utilizadas para minimizar a falta do filho. Considerações finais: o momento de ninho vazio se expressa como um evento comum na atualidade, repercutindo diretamente na saúde e na dinâmica familiar.
Descargas
Citas
Silva CM, Andrade AC. A família contemporânea entre tradições e perícias. Ecos Estud Contemp Subj. 2014;4(1):138-42.
Borsa JC, Nunes MLT. Aspectos psicossociais da parentalidade e o papel de homens e mulheres na família nuclear. Psicol Argum. 2011;29(64):31-9.
Horta ALM, Fernandes H. Família e crise: contribuições do pensamento sistêmico para o cuidado familiar. Rev Bras Enferm [Internet]. 2018 mar-abr [acesso em 2020 jan 30]:71(2):249-50. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672018000200234&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
Sartori ACR. Jogo patológico: a influência do ninho vazio. São Paulo (SP): Biblioteca 24 horas; 2015.
Barreto AC, Lima KSS. Transição da pós-parentalidade do sertão cearense. Psicol Clín. 2013;25(2):181-96.
Carter B, McGoldrick M. As mudanças no ciclo de vida familiar: uma estrutura para a terapia familiar. 2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas; 1995.
Sartori ACR, Zilberman ML. Revisitando o conceito de síndrome do ninho vazio. Arch Clin Psychiatry. 2009;36(3):112-21.
Mansoor AM, Hasan SS. Empty nest syndrome and psychological wellbeing among middle aged adults. Pak J Soc Clinic Psychol [Internet]. 2019 [acesso em 2020 jan 30];17(1). Disponível em: https://www.questia.com/read/1P4-2355335826/empty-nest-syndrome-and-psychological-wellbeing-among
Al Ubaidi BA. Empty-nest syndrome: pathway to “construction or destruction”. J Fam Med Dis Prev [Internet]. 2017 [acesso em 2020 jan 30];3(3):1-4. Disponível em: https://clinmedjournals.org/articles/jfmdp/journal-of-family-medicine-and-disease-prevention-jfmdp-3-064.pdf
Cacciacarro MF, Macedo RMS. A família contemporânea e a seus valores: um olhar para a compreensão parental. Psicol Rev. 2018;24(2):381-401.
Bardin L. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70; 2011.
Souza NLSA, Araújo CLO. Marco do envelhecimento feminino, a menopausa: sua vivência, em uma revisão de literatura. Rev Kairós. 2015;18(2):149-65.
Webber C, Delvin D. Empty nest syndrome. Netdoctor [Internet]. 2016 jun [acesso em 2017 jun 25]. Disponível em: https://www.netdoctor.co.uk/parenting/a11692/empty-nest-syndrome/#
Silva IS, Rohde LA. Estilos de vida com arranjos familiares: DINC (dupla renda nenhuma criança) versus ninho vazio. Estud Debate. 2015;22(1):143-59.
Ferreira TL. Aspectos psicossociais na vivência do ninho vazio em mulheres: uma compreensão da psicologia analítica [dissertação]. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; 2012.
Santos EJP, Araújo IFF, Alves ERP. O paradoxo do ninho vazio: relato de mulheres no climatério em rodas de Terapia Comunitária. In: Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências da Saúde; 2018 jun 13-15; Campina Grande. p.1-10.
Gomes LA, Meis C, Marques V. Menopausa, ninho vazio e subjetividade feminina: relato de um atendimento numa enfermaria. Psicol Hosp. 2014;12(1):1-25.
Huang MFC, Torres CM. A dimensão religiosa no enfrentamento (coping) em artigos brasileiros. Numen Rev Estud Pesqui Religião [Internet]. 2018 [acesso em 2020 jan 30]:21(2):196-211. Disponível em: https://doi.org/10.34019/2236-6296.2018.v21.22101
Reis LA, Menezes TMO. Religiosidade e espiritualidade nas estratégias de resiliência do idoso longevo no cotidiano. Rev Bras Enferm. 2017;70(4):79-28.
Garces SBB, Figueiró MF, Hansen D, Rosa CB, Brunelli AV, Bianchi PD, et al. Resiliência entre mulheres idosas e sua associação com o bem-estar espiritual e o apoio social. Estud Interdiscip Envelhec. 2017;22(1):9-30.
Charepe ZB, Figueiredo MHJS. Promoción de la esperanza y resiliencia familiar. Prácticas apreciativas. Inv Educ Enferm. 2014;28(2):255-7.
Seibel BL, Falceto OG, Hollist CS, Springer P, Fernandes CLC, Koller SH. Rede de apoio social e funcionamento familiar: estudo longitudinal sobre famílias em vulnerabilidade social. Pensando Fam. 2017 [acesso em 2020 jan 30];21(1):120-36. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-494X2017000100010
Duarte LRS, Castro EMC. Amor, trabalho e conhecimento: as fontes da vida. Rev Latinoam Psicol Corpor. 2018;7(7):1-19.
Carneiro L, Gomes AR. Fatores pessoais, desportivos e psicológicos no comportamento de exercício físico. Rev Bras Med Esporte. 2015;21(2):794-9.
Ropke LM, Souza AG, Bertoz APM, Adriazola MM, Ortolam EVP, Martins RH, et al. Efeito da atividade física na qualidade do sono e qualidade de vida: revisão sistematizada. Arch Health Invest. 2017 [acesso em 2020 jan 30];6(12):561-6. Disponível em: http://www.archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2258
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Este trabalho está licenciado sob uma Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.