Resíduos sólidos na rede de microdrenagem - uma análise qualitativa na cidade de Pelotas/RS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236130820024

Palavras-chave:

Saneamento básico, Drenagem urbana, Microdrenagem, Resíduos sólidos, Alagamento

Resumo

O Saneamento Básico no Brasil, conforme a Lei nº 11.445/2007, engloba cerca de quatro vertentes, o Abastecimento de Água Potável, a Coleta e o Tratamento dos Esgotos Sanitários, a Limpeza Urbana e o Manejo dos Resíduos Sólidos, a Drenagem e o Manejo das Águas Pluviais. A drenagem urbana e o manejo dos resíduos sólidos são de extrema relevância aos fatores relacionados ao presente trabalho, que tem por objetivo caracterizar de forma qualitativa os resíduos sólidos encontrados na rede de microdrenagem no Município de Pelotas – RS. A pesquisa foi realizada no período de Agosto a Outubro de 2014 e visa identificar os principais resíduos sólidos por meio de análises fotográficas verificadas em 11 pontos distintos da rede de microdrenagem. As análises feitas na rede de microdrenagem caracterizam uma frequência de 100% de Plásticos tipo 1, Madeira e Material Orgânico e os resíduos de menor incidência foram Borracha (27,27%) e Contaminantes Químicos (9,09%).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maurício Francisco Daltoé, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS

Graduado em Engenharia Ambiental e Sanitária pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com ênfase nas áreas correlatas de recursos hídricos (drenagem urbana) e resíduos sólidos.

Andréa Souza Castro, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS

Possui graduação em Faculdade de Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Pelotas e mestrado em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Doutorado Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atualmente é professora Adjunta-DE do Centro de Engenharias (CEng) da Universidade Federal de Pelotas.

Luciara Bilhalva Corrêa, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS

Possui graduação em Economia Doméstica pela Universidade Federal de Pelotas. Mestrado em Educação Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande. Doutorado em Educação Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande. Professora Associada da Universidade Federal de Pelotas.

Diuliana Leandro, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS

Professora do Grupo Magistério Superior do Centro de Engenharias da Universidade Federal de Pelotas. Possui mestrado em Ciências Geodésicas pela Universidade Federal do Paraná, graduada em Engenharia Cartográfica pela Universidade Federal do Paraná.

Amauri Antunes Barcelos, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS

Graduado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Santa Maria, com Mestrado na Faculdade de Agronomia (FA-UFRGS), em Ciência do Solo (Manejo e conservação do solo e da água), com Doutorado no Instituto de Pesquisas Hidráulicas(IPH-/UFRGS), em Engenharia (Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental - Erosão e sedimentação). Professor adjunto da Universidade Federal de Pelotas.

Referências

ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10004:2004. Resíduos sólidos – Classificação. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.

BRASIL, IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Site do IBGE. Rio de Janeiro, 2014. Em: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/pdf/analise_estimativas_ 2014.pdf.

BRASIL, PNEA. Política Nacional de Educação Ambiental. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Site do Palácio do Planalto. Em: http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/ educacaoambiental/lei9795.pdf.

BRASIL, PNRS. Política Nacional de Resíduos Sólidos. Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2010. Site do Palácio do Planalto. 2010. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/ l12305.htm.

BRASIL, PNSB. Política Nacional do Saneamento Básico. Lei nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007. Site do Palácio do Planalto. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/ 2007/lei/l11445 .htm.

CEMPRE. (2013). Compromisso Empresarial para a Reciclagem. Cempre Review 2013. São Paulo, 2013. 43p.

COWEN, D.J. (1988). SIG versus CAD versus DBMS: what are the differences?. Em: "Introductory readings in Geographic Information Systems". Londres: Taylor and Francis.

CARDOSO, E.C.A. (2012). Mapeamento das transformações socioambientais da Bacia Hidrográfica do Arroio Pepino, 1916 – 2011 / Pelotas (RS). 86p. Tese (Mestrado programa de pós-graduação em geografia) - Instituto de ciências humanas e da informação, Geografia da Fundação Universidade do Rio Grande, Rio Grande.

DANIEL, L.A.; BRANDÃO, C.S.S.; GUIMARÃES, J.R.; LIBNIO, M.; DE LUCA, S. (2001) Processos de desinfecção e desinfetantes alternativos na produção de água potável. Rio de Janeiro: RiMa, ABES.

NEVES, E.F; CROCOMO, F.C. (2005). A relação entre a pobreza e o crescimento econômico do Brasil: uma análise via a propensão marginal a consumir. Disponível em: http://www.unimep.br/ phpg/mostraacademica/anais/4mostra/pdfs /546.pdf.

NEVES, M.G.F.P. (2006) Quantificação de resíduos sólidos na drenagem urbana. Tese (doutorado em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006. 249p.

PELOTAS, Prefeitura Municipal. (2012). Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas. Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos – PMGIRS. Disponível em: http://www.pelotas.com.br/ sanep/plano-de-residuos/arquivos/PMGIRS-Pelotas-08-2014.pdf.

PELOTAS, Prefeitura Municipal. (2013). Secretaria de Qualidade Ambiental. Site da PMP. Disponível em: http://www.pelotas.rs.gov.br/qualidade-ambiental/plano-municipal/.

PENTEADO, H.D. (2007). Meio Ambiente e Formação de Professores. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2007.

PORTO ALEGRE, Prefeitura Municipal. (2005). Departamento de Esgotos Pluviais. Plano Diretor de Drenagem Urbana – Manual de Drenagem Urbana – IPH – DEP. Vol. VI. Disponível em: http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/dep/usu_doc/manual_de_drenagem_ultima_versao. pdf.

PROSAB, Programa de Pesquisa em Saneamento Básico. Manejo de Águas Pluviais Urbanas / Antônio Marozzi Righetto (coordenador). Rio de Janeiro: ABES, 2009.

SÃO PAULO, Prefeitura Municipal (2012). Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano. Plano Diretor de Drenagem Municipal de São Paulo. Manual de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais: aspectos tecnológicos; diretrizes para projetos. Vol. III. São Paulo. Disponível em: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/desenvolvimento_urbano/arquivos/manual-drenagem_v3.pdf.

NIS, Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. (2012). Ranking do Saneamento – As 100 maiores cidades do Brasil. SNIS, 2012. Disponível em: http://www.tratabrasil.org.br/datafiles/estudos/ ranking/tabela-100-cidades2014 .pdf.

TUCCI, C. E. M.; CRUZ, M. A. S. Avaliação e Controle da Drenagem Urbana. 1 ed. Porto Alegre: Editora da Universidade, 2000. 558 p.

TUCCI, C. E. M. Hidrologia: Ciência e Aplicação. 4ª edição. ed. Porto Alegre : Editora da UFRGS, v. IV, 2012.

TUCCI, C. E.M et al. Drenagem Urbana. Caxias do Sul: ABRH/Editora da Universidade UFRGS, 1995.

XAVIER, S. C. (2010). O mapeamento geotécnico por meio de geoprocessamento como instrumento de auxílio ao planejamento do uso e ocupação do solo em cidades costeiras: Estudo de caso para Pelotas (RS). 2010. 261f. Dissertação (Mestrado de Engenharia Oceânica) – Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2010.

Downloads

Publicado

2016-02-24

Como Citar

Daltoé, M. F., Castro, A. S., Corrêa, L. B., Leandro, D., & Barcelos, A. A. (2016). Resíduos sólidos na rede de microdrenagem - uma análise qualitativa na cidade de Pelotas/RS. Revista Monografias Ambientais, 15(1), 175–188. https://doi.org/10.5902/2236130820024

Edição

Seção

PROBLEMAS AMBIENTAIS

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)