Avaliação externa e escolas charters: monitoramento e indução das políticas educacionais

Autores

  • Henrique Dias Gomes de Nazareth Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.5902/2318133826509

Resumo

Neste artigo pretende-se discutir a inserção das políticas de avaliação em larga escala na defesa de modelos mercadológicos de educação pública, em especial no projeto proposto pelo governo de Goiás, inspirado nas escolas charters. Por meio de análise de documentos, revisão bibliográfica e publicações em jornais, revistas e sítios oficiais de redes de ensino, objetiva-se compreender o papel da avaliação em larga escala nesse contexto. Parte-se do pressuposto de que as políticas de avaliação externa têm sido essenciais para induzir a formulação de políticas educacionais baseadas na performatividade, meritocracia e privatização. Tudo isso acentua as desigualdades e favorece a criação de formas de exclusão e maneiras de burlar os resultados.

Palavras-chave: avaliação externa, privatização, escolas charters, performatividade.

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Biografia do Autor

Henrique Dias Gomes de Nazareth, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Pedagogo pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO e Mestre em Educação pela mesma instituição. Participa da pesquisa "Uma análise dos instrumentos que conformam as políticas de avaliação implementadas pelas redes municipais de ensino fundamental do estado do Rio de Janeiro que adotam a organização por ciclos período 2009-2011" coordenada pela Profª Drª Claudia de Oliveira Fernandes e do Grupo de Estudos e Pesquisa em Avaliação e Currículo (GEPAC/UNIRIO).

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Publicado

26-09-2017

Como Citar

Nazareth, H. D. G. de. (2017). Avaliação externa e escolas charters: monitoramento e indução das políticas educacionais. Revista De Gestão E Avaliação Educacional, 6(13), 23–36. https://doi.org/10.5902/2318133826509

Edição

Seção

Artigos