The philosophical tradition and Euroscentrism: how to decolonialize the philosopher and the contemporary teaching of Philosophy?
DOI:
https://doi.org/10.5902/2448065742003Keywords:
Colonialidade, Dualismo, ExperiênciaAbstract
The history of dominant Western Philosophy contributed strongly to the colonization and racist processes by establishing hierarchies based on the concept of Eurocentric reason. Among the ideologies with the greatest impact on coloniality we can cite the Eurocentric dualism that separates body and reason and the myth of the existence of a state of nature. In this sense, Philosophy has great responsibility in coloniality and we believe that its teaching has as an obligation to unwind such ideologies. In view of this article, we aim to highlight the Eurocentric assumptions of Philosophy in order to think about a decolonial teaching and that is corresponds to contemporary problems, usually caused by Western logic itself. We will argue that a decolonial teaching of Philosophy needs to break with eurocentric hierarchies and value experience as a form of knowledge.
Downloads
References
BALLESTRIN, Luciana. Para transcender a colonialidade. [Entrevista concedida a] Luciano
Gallas e Ricardo Machado. IHU – Revista do Instituto Humanitas Unisinos. Edição 431,
novembro 2013. Disponível em: http://www.ihuonline.unisinos.br/artigo/5258-lucianaballestrin.
Acesso em: 03 de maio de 2020.
DELEUZE, Gilles & GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol. 1. São
Paulo: Ed. 34: 1995.
DERRIDA, Jacques. Margens da Filosofia. Trad.: Joaquim Torres Costa. São Paulo:
Editora Papirus, 1991.
DESCARTES, René. Princípios da Filosofia. Lisboa: Guimarães SCª Editores, 1989.
DIAGNE, Souleymane Bachir. “A filosofia é inimiga do autoritarismo”, diz senegalês
Souleymane Bachir Diagne. [Entrevista concedida a] Marília More ira. Correio 24 horas.
Salvador, 15 agost, 2019. Disponível em: https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/afilosofia-
e-inimiga-do-autoritarismo-diz-senegales-souleymane-bachir-diagne/. Acesso em:
de ago. 2019.
HEGEL, George W. F. Lecciones sobre la filosofía de la historia universal . Madrid:
Alianza Editorial, 1982.
HUME, David. Ensaios Morais, Políticos e Literários. Tradução de. Luciano Trigo. Rio de
Janeiro: Topbooks, 2004.
KANT, Immanuel. Observações sobre o sentimento do belo e do sublime ; Ensaio sobre
as doenças mentais. Trad.: Vinícius de Figueiredo. Campinas, SP: Papirus, 1993.
KILOMBA, Grada. Grada Kilomba: “O colonialismo é a política do medo. É criar corpos
desviantes e dizer que nós temos que nos defender deles”. Entrevista concedida a Joana
Oliveira. El país. São Paulo, 12 set, 2019. Disponível em: https://brasil.elpais.com/
brasil/2019/08/19/cultura/1566230138_634355.html?%3Fssm=FB_ Acesso em: 02 de
setembro de 2019.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad y modernidad/racionalidad. Perú Indígena, 13 (29), 1992,
p. 11-20.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: A
colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. LANDER, Edgardo (org). Buenos
Aires: Conselho Latino-americano de Ciências Sociais - CLACSO, 2005.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade, poder, globalização e democracia. In: Novos Rumos, São
Paulo, ano 17, n. 37, p. 4-28, 2002.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del Poder, Cultura y Conocimiento en América Latina. In:
Anuário Mariateguiano. Lima: Amatua, v. 9, n. 9, 1997.
ROUANET, Sergio Paulo. O mito do bom selvagem. Disponível em: https://www.
artepensamento.com.br/item/o-mito-do-bom-selvagem/. (1999) Acesso em: 20 de set. de