A arte da experimentação: centros de consciência e rupturas narrativas em A Taça de Ouro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2176148589994

Palavras-chave:

Henry James, Narração, Ficção Inglesa

Resumo

Este artigo analisa A Taça de Ouro (1904), última obra de Henry James, destacando suas inovações narrativas e estilísticas, com ênfase nos “centros de consciência” e nos personagens-refletores. A pesquisa discute como James fragmenta a narrativa, descentralizando a autoridade do narrador onisciente e atribuindo maior protagonismo aos personagens na construção da história. O estudo também aborda como a obra antecipa questões centrais do modernismo literário, como a fragmentação narrativa e a problematização da função do narrador, propondo uma abordagem que reposiciona o debate das relações entre narrador e personagens, consolidando o legado de James como precursor das vanguardas do século XX.

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Biografia do Autor

Cleverson Felix Rodrigues, Universidade do Estado da Bahia

Graduado em Letras  Língua Inglesa e Literaturas pela Universidade Estadual da Bahia (UNEB) Foi bolsista do programa de Iniciação científica da Uneb com bolsa CNPq e FAPESB. Possui interesse na área de Literatura comparada. 

José Carlos Felix, Universidade do Estado da Bahia

Possui graduação em Letras pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (1998), mestrado em Letras (Inglês e Literatura Correspondente) pela Universidade Federal de Santa Catarina (2004) e doutorado em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas (2013). É professor Adjunto da Universidade do Estado da Bahia. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literaturas de Língua Inglesa.

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Publicado

2025-10-06

Como Citar

Rodrigues, C. F., & Felix, J. C. (2025). A arte da experimentação: centros de consciência e rupturas narrativas em A Taça de Ouro. Letras, 71, e89994. https://doi.org/10.5902/2176148589994

Edição

v. 71 (2025): Dossiê sobre Henry James

Seção

Artigos

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