A violência social em contos de Rubem Fonseca

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2176148542914

Palavras-chave:

Violência, Literatura, Marginalizados, Fonseca

Resumo

O presente artigo propõe analisar como se dá a representação da violência social nos contos “Onze de Maio” e “Anjos das Marquises” de Rubem Fonseca, o qual é um dos maiores escritores brasileiros a versar sobre violência e vozes marginalizadas. Para tal, buscou-se analisar a relação entre violência e literatura, além de discutir questões referentes às representações sociais acerca de indivíduos marginalizados no Brasil. Ao se observar a violência tão presente na sociedade brasileira, torna-se importante analisar como ela tem sido representada na literatura, a qual pode, através da desautomatização da percepção, levar a uma reflexão sobre o estado atual.

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Biografia do Autor

Jéssica Beatriz de Almeida, Universidade Federal do Paraná

Graduada pela Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), campus de Paranaguá, no curso de licenciatura em Letras Português/Inglês e suas respectivas literaturas (2018). Atualmente, discente do Programa de Pós-Graduação em Letras, da UFPR, em nível de mestrado, na área de estudos linguísticos.

   

Moacir Dalla Palma, Universidade Estadual do Paraná - campus de Paranaguá.

Possui graduação em Letras pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (1996), mestrado em Letras pela Universidade Estadual de Londrina (2002) e doutorado em Letras pela Universidade Estadual de Londrina (2008). Atualmente é professor adjunto da Universidade Estadual do Paraná - Campus de Paranaguá. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Teoria Literária e Literatura Brasileira, atuando principalmente nos seguintes temas: Literatura Brasileira; Machado de Assis; violência na literatura; sexualidade na literatura; suicídio na literatura; Literatura Brasileira Contemporânea. 

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Publicado

2021-06-15 — Atualizado em 2023-04-24

Versões

Como Citar

Almeida, J. B. de, & Dalla Palma, M. (2023). A violência social em contos de Rubem Fonseca. Letras, (61), 277–296. https://doi.org/10.5902/2176148542914 (Original work published 15º de junho de 2021)