William Blake, religião, misticismo e poesia

Autores

  • Claudio Willer Universidade de São Paulo, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.5902/2176148523548

Palavras-chave:

William Blake, Gnosticismo, Poesia

Resumo

Este artigo objetiva analisar a dimensão mística da obra de William Blake em relação a outros autores da tradição ocidental. Aqui, compreende-se misticismo à luz dos poetas e dos gnósticos, a partir de uma visão interpretativa calcada em alguns dos livros iluminados do autor. A partir de autores como Frye e Scholem, utilizo os termos de Norman Cohn “misticismo revolucionário” e “anarquismo místico”, a fim de designar algumas rebeliões religiosas presentes na arte ocidental, rebeliões que encontrarão no poeta e pintor inglês uma inconfudivel marca de caracterização e aprofundamento estético.

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Biografia do Autor

Claudio Willer, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP

Claudio Willer é Doutor em Letras pela USP (DLCV-FFLCH, Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa), com "Um Obscuro Encanto: Gnose, Gnosticismo e a Poesia Moderna", em março de 2008. Pós-doutorado com o tema "Religiões Estranhas", Esoterismo e Poesia na USP (DTLLC-FFLCH) com bolsa da FAPESP, de novembro de 2008 a 2011. Poeta, ensaísta e tradutor, com vários títulos publicados. Atuação na área de Letras e como escritor, ministrando cursos, conferências e oficinas literárias, com ênfase em Literatura Comparada, criação literária e estímulo à leitura, tratando dos seguintes temas: surrealismo, geração beat, poesia contemporânea, hermetismo, misticismo, gnose e gnosticismo. Bacharel em Psicologia pela USP (1966) e em Ciências Sociais e Políticas pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (1963). Currículo resumido e outras informações no blog http://claudiowiller.wordpress.com/. E-mail: cjwiller@uol.com.br.

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Publicado

2015-12-18

Como Citar

Willer, C. (2015). William Blake, religião, misticismo e poesia. Letras, (51), p. 83. https://doi.org/10.5902/2176148523548