O USO DA PERCEPÇÃO DE ESFORÇO PARA O CONTROLE DA INTENSIDADE DE TRABALHO EM AULAS DE GINÁSTICA AERÓBIA
DOI:
https://doi.org/10.5902/231654648176Resumo
O propósito deste estudo foi analisar a relação existente entre freqüência cardíaca (FC) e sensação subjetiva de esforço (SSE), de forma a verificar se uma escala de razão (Escala de Percepção de Esforço de Borg), pode ser utilizada para o controle da intensidade de trabalho em indivíduos de ambos os sexos em aulas de Ginástica Aeróbia. Para tanto 18 sujeitos (13 do sexo feminino e 05 do sexo masculino) foram monitorados durante aulas de ginástica aeróbia e foram registrados dados de FC e percepção de esforço (PE) a cada 4 minutos durante a aula e posteriormente analisados estatisticamente. A análise de variância e o teste F não evidenciaram diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) na FC e na percepção de esforço entre grupos (ambientes diferentes - Academia A e Academia B) ou entre gêneros. Os resultados obtidos demonstraram que o ambiente e/ou o gênero não afetaram a percepção de esforço para os indivíduos da amostra. A análise dos resultados mostrou correlação significativa entre FC e percepção de esforço, indicando que as variações na intensidade da aula, refletidas na FC, podem ser percebidas pelos indivíduos. Porém a diferença estatisticamente significativa (p<0,005) entre a FC medida durante a aula, e a FC estimada a partir da escala de percepção de esforço de BORG (1962), (FCSSE), nos mesmos indivíduos para os mesmos momentos, permitiu concluir que a escala de percepção de esforço de Borg não pode ser usada para controle da intensidade de trabalho em aulas de ginástica aeróbia.
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