“Eu sou negra, eu não sou morena”, relatos de resistência negra no sertão de Pernambuco

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DOI :

https://doi.org/10.5902/2357797587389

Mots-clés :

Escola, Negritude, Resistência

Résumé

O presente estudo buscou conhecer as experiências dos/as jovens no que se refere às práticas de resistência no contexto escolar. A pesquisa foi desenvolvida em duas etapas: na primeira foram realizadas 05 oficinas, com estudantes do ensino médio na faixa etária dos 16 aos 19 anos, e, também, com docentes de uma escola estadual de Serra Talhada – PE, na segunda etapa, as oficinas foram transcritas na íntegra e analisadas com base na análise temática. Através dos relatos dos/as jovens e docentes, observamos as estratégias de resistência construídas pelos/as estudantes frente às desigualdades e opressões, como a aceitação do cabelo e reconhecimento da negritude.

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Maria Marcia Silva, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Graduada em Letras português/inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), na Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Serra Talhada, PE, Brasil.
Mestranda em Estudos Interdisciplinares da Linguagem pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, Serra Talhada, PE, Brasil.

Roseane Amorim da Silva, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Psicológa. Mestre e Doutora em Psicologia. Professora Adjunta da Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Unidade Acadêmica de Serra Talhada - UAST. Integrante do Dadá - Grupo de Estudo, Pesquisa e Extensão sobre Relações de gênero, sexualidade e saúde da UAST- UFRPE.

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Publiée

2025-01-20

Comment citer

Silva, M. M., & Silva, R. A. da. (2025). “Eu sou negra, eu não sou morena”, relatos de resistência negra no sertão de Pernambuco. InterAção, 15(3), e87389. https://doi.org/10.5902/2357797587389