“Eu sou negra, eu não sou morena”, relatos de resistência negra no sertão de Pernambuco
DOI:
https://doi.org/10.5902/2357797587389Schlagworte:
Escola, Negritude, ResistênciaAbstract
O presente estudo buscou conhecer as experiências dos/as jovens no que se refere às práticas de resistência no contexto escolar. A pesquisa foi desenvolvida em duas etapas: na primeira foram realizadas 05 oficinas, com estudantes do ensino médio na faixa etária dos 16 aos 19 anos, e, também, com docentes de uma escola estadual de Serra Talhada – PE, na segunda etapa, as oficinas foram transcritas na íntegra e analisadas com base na análise temática. Através dos relatos dos/as jovens e docentes, observamos as estratégias de resistência construídas pelos/as estudantes frente às desigualdades e opressões, como a aceitação do cabelo e reconhecimento da negritude.
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