Mulheres trans no esporte brasileiro: perspectivas de inclusão
DOI:
https://doi.org/10.5902/2357797587674Palabras clave:
Direito desportivo, Estudos de gênero, Pessoas trans, Inclusão, Não-discriminaçãoResumen
O estudo tematiza a inclusão de mulheres trans no esporte formal brasileiro. Objetiva-se analisar criticamente os fundamentos que justificaram a sua exclusão, principalmente no âmbito do Comitê Olímpico Internacional (COI), frente aos princípios esportivos brasileiros da democratização e da segurança, conforme a Lei Pelé (1998) e as Normas Gerais sobre Desportos (1993). O problema de pesquisa é: a restrição de mulheres trans de práticas esportivas formais no Brasil constitui em afronta aos princípios esportivos da democratização e da segurança? A expectativa de pesquisa é possibilitar a compreensão das políticas e ações empreendidas pelo Comitê Olímpico Internacional, com incidência no Brasil, que restringiram o acesso de atletas trans às práticas esportivas formais. Espera-se encontrar dados que indiquem caminhos para a inclusão dessa população à carreira esportiva no país, sem discriminação. A pesquisa é realizada por meio de revisão narrativa da literatura. O estudo contribui ao evidenciar os fundamentos históricos da restrição de pessoas às práticas esportivas, bem como, ao analisar o fundamento androcêntrico esportivo à luz dos princípios desportivos brasileiros.
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