Trans women in Brazilian sport: perspective for inclusion

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5902/2357797587674

Keywords:

Sports law, Gender studies, Trans people, Inclusion, Non-discrimination

Abstract

The study focuses on the inclusion of trans women in formal Brazilian sport. The objective is to critically analyze the grounds that justified its exclusion, mainly within the scope of the International Olympic Committee (IOC), in view of the Brazilian sporting principles of democratization and security, in accordance with the Pelé Law (1998) and the General Norms on Sports (1993). The research problem is: does the restriction of trans women from formal sporting practices in Brazil constitute an affront to the sporting principles of democratization and security? The research expectation is to enable the understanding of the policies and actions undertaken by the International Olympic Committee, with an impact on Brazil, which restricted the access of trans athletes to formal sporting practices. We hope to find data that indicate ways to include this population in a sporting career in the country, without discrimination. The research is carried out through a narrative review of the literature. The study contributes by highlighting the historical foundations of restricting people from practicing sports, as well as by analyzing the androcentric sports foundation in light of Brazilian sports principles.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Leilane Serratine Grubba, ATITUS Educação

Doutora em Direito (UFSC/2015), com estágio de pós-doutoramento (UFSC/2017). Mestre em Direito (UFSC/2011). Mestre em Ciências Humanas na Universidade Federal Fronteira Sul (UFFS/2020). Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito da ATITUS Educação (Mestrado em Direito). Professora da Escola de Direito (ATITUS Educação). Atuou como Professora Colaboradora do Mestrado em Psicologia da ATITUS Educação (PPGP / 2020-2023). Pesquisadora da Fundação IMED. Pesquisadora Coordenadora do Projeto de Pesquisa e Extensão CineLaw - Cinema, Direitos Humanos e Sociedade: vias para o Empoderamento (CNPq), apoiado pelo Instituto Interamericano de Derechos Humanos (IIDH) e pelo Programa Youth for Human Rights (YHRB). Coordenadora do Projeto de Pesquisa Biopolítica, Gênero e Direito (CNPq). Membro da Diretoria da Associação Brasileira de Ensino do Direito (ABEDi), cargo de Conselheira Fiscal, gestão 2021-atual. Membro da Comissão para a Mulher - OAB/Passo Fundo. Membro da Comissão da Diversidade Sexual e Gênero da OAB Passo Fundo - RS. Atualmente tem como tema central de pesquisa Epistemologia, Direitos Humanos e Gênero. OrcID https://orcid.org/0000-0003-0303-599X Scopus: https://www.scopus.com/authid/detail.uri?authorId=55427997700 / Web of Science/Publons https://publons.com/wos-op/researcher/2186763/leilane-serratine-grubba/  / Academia https://imed.academia.edu/LeilaneSerratineGrubba/CurriculumVitaeonal.

References

BIRMAN, Joel. Gramáticas do erotismo: a feminilidade e as suas formas de subjetivação em psicanálise. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

BRANDY, Susan. Estudos de gênero e esportes: uma perspectiva histórica. Revista Ponto Urbe, v. 29, p. 1-26, 2021.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.

BUTLER, Judith. Corpos que importam: os limites discursivos do “sexo”. São Paulo: N-1 Edições, 2020.

CAMARGO, Wagner Xavier de; ALTMANN, Helena. Deslocamentos políticos e de gênero no esporte. Revista Estudos Feministas, v. 29, n. 2, p. 1-11, 2021.

CAMARGO, Wagner Xavier; KESSLER, Cláudia Samuel. Além do masculino/feminino: gênero, sexualidade, tecnologia e performance no esporte sob perspectiva crítica. Horizontes Antropológicos, a. 23, n. 47, p. 191-225, 2017.

COMITÊ OLÍMPICO BRASILEIRO. Diretrizes de representação: retrato igualitário, justo e inclusivo no esporte. Brasília: COB, 2021.

COMITÊ OLÍMPICO DO BRASIL; ONU-MULHERES BRASIL. Igualdade e inclusão da mulher no esporte: mapeamento das organizações esportivas nacionais e internacionais. Brasília: COI Brasil, 2022.

COLLINS, Patricia Hill. Interseccionalidade. São Paulo: Boitempo, 2021.

COSTA, Cláudia de Lima. O sujeito no feminismo: revisitando os saberes. Cadernos Pagu. v. 19. p. 59-90. 2002.

CRENSHAW, Kimberlé. Mapeando as margens: interseccionalidade, políticas identitárias e violência contra mulheres de cor. Curitiba: Appris, 2020.

CURIEL, Ochy. Construindo metodologias feministas a partir do feminismo decolonial. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2020.

DA SILVA, Geanna Moraes; GIACÓIA, Gilberto. A identidade de gênero e a prática desportiva: inclusão social de transexuais à luz da legislação e jurisprudência brasileiras. Revista Direitos Sociais e Políticas Públicas, v. 10, n. 1, p. 262-288, 2022.

DE BRITO, Leandro Teófilo. Da masculinidade hegemônica à masculinidade queer/cuir/kuir: disputas no esporte. Revista Estudos Feministas, v. 29, n. 2, p. 1-14, 2021.

DE FARIA, Tiago Silveira. A influência do direito desportivo transnacional no ordenamento jurídico brasileiro. Revista de Direito Internacional, Uniceub, v. 12, n. 2, p. 324-341, 2015.

DINIZ, Maria Helena; SAKAHIDA, Marinilce Lacerda Pena. A substituição do passe pela cláusula penal desportiva. Revista Brasileira de Direito, v. 15, n. 2, p. 79-108, 2019.

DOMENICE, Sorahia et al. Aspectos moleculares da determinação e diferenciação sexual. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, São Paulo, v. 46, n. 4, p. 433-443, 2002.

FAUSTO-STERLING, Anne. Dualismos em duelo. Cadernos Pagu, v. 17/18, p. 9-79, 2001/2002.

GALATTI, Larissa Rafaela et al. Trajetória no basquetebol e perfil sociodemográfico de atletas brasileiras ao longo da carreira: um estudo com a Liga de Basquete Feminino (LBF). Revista Movimento, Porto Alegre, v. 27, p. 1-26, 2021.

GARCIA, Rafael Marques; BARBOSA, Erik Giuseppe. A opinião de atletas e treinadores de voleibol sobre a participação de mulheres trans. Revista Movimento, v. 26, p. 1-16, 2020.

GARCIA, Rafael Marques; PEREIRA, Erik Giuseppe Barbosa. A trajetória pessoal de Tiffany Abreu no esporte de alto rendimento. Revista Movimento, v. 25, p. 1-15, 2019.

GASPODINI, Ícaro Bonamigo; JESUS, Jaqueline Gomes. Heterocentrismo e ciscentrismo: crenças de superioridade sobre orientação sexual, sexo e gênero. Revista Universo Psi, v. 1, n. 2, p. 33-51, 2020.

GOELLNER, Silvana Vilodre. Gênero e esporte na historiografia brasileira: balanços e potencialidades. Revista Tempo, v. 19, n. 34, p. 45-52, 2013.

GONZALEZ, Léila. Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

GRAZIANNO, Ana Lúcia; ZANETTI, Andréa Cristina; DE BARROS, Paula Cristina Lippi Pereira. Direito de arena. Revista Jurídica, Curitiba, n. 22, temática n. 6, p. 11-53, 2009.

JESUS, Jaqueline Gomes de. Operadores do Direito no atendimento às pessoas trans. Direito & Práxis, Rio de Janeiro, v. 7, n. 15, p. 537-556, 2016.

LANZ, Letícia. Ser uma pessoa transgênera é ser um não-ser. Periódicus, Salvador, v. 5, n. 1, p. 205-220, 2016.

LANZ, Letícia. O sexo, o gênero e as pessoas transgêneras. Diversidade e Educação, v. 5, n. 1, p. 13-23, 2017.

LAURETIS, Teresa de. Technologies of gender: essays on theory, film, and fiction. Bloomington; Indianapolis: Indiana University Press, 1987.

NAHON, Roberto Lohn et. al. Esportes e desempenho na população transgênero: uma revisão sistemática e metanálise. Rev. Bras. Med. Esporte, v. 27, n. 6, p. 637-645, 2021.

OLIVEIRA, Breno Elias Sales de. A inclusão da mulher transgênero no esporte competitivo e as implicações para o contexto feminino no ordenamento jurídico brasileiro. Revista Libertas Direito, Belo Horizonte, v. 4, n. 2, p. 1-29, 2023.

PEDROSA, Gabriel Frazão Silva; GARCIA, Rafael Marques; PEREIRA, Erik Giuseppe Barbosa. A cobertura televisiva sobre atletas transgênero: o caso do esporte espetacular. Revista Movimento, v. 29, p. 1-10, 2023.

PIRES, Barbara Gomes. As políticas de verificação de sexo/gênero no esporte: intersexualidade, doping, protocolos e resoluções. Sexualidad, Salud y Sociedade: Revista Latinoamericana, n. 24, p. 215-239, 2016.

PÉREZ, Belén Donoso; GIMÉNEZ, Amalia Reina; POSADILLO, Alberto Álvarez-Sotomayor. La sexualidade em entredicho: nuevas negociaciones del significado de ser mujer em el deporte de alto rendimiento. Revista Movimento, v. 26, p. 1-16, 2020.

PRECIADO, Paul. Manifesto Contrassexual. São Paulo: N-1 Edições, 2017.

PRECIADO, Paul. Testo Junkie – Sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica. São Paulo: N-1 Edições, 2018.

RAGAZZO, Carlos Emmanuel Joppert; FONSECA, Francisco José Defanti. Intervenção estatal nas entidades esportivas brasileiras: flexibilização da autonomia constitucional? Revista de Direito Econômico e Socioambiental, v. 10, n. 1, p. 73-103, 2019.

RODRIGUES, Horácio Wanderlei; GRUBBA, Leilane Serratine. Pesquisa jurídica aplicada. Florianópolis: Habitus, 2023.

SAAVENDRA, Francisco. Atletas transgêneros e sua inclusão no esporte de elite. As políticas desportivas são inclusivas justas para todos? Perspectivas Online: Ciências Biológicas & Saúde, v. 12, p. 49-59, 2022.

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, v. 20. n. 2. p. 71-99. 1995.

SILVA, António José. O desporto e a intersexualidade, os transgéneros e os não binários: a importância do cromossoma Y na avaliação da inclusão. Revista Motricidade, v. 18, n. 4, p. 498-500, 2022.

SILVA, Felipe Cazeiro; SOUZA, Emily Mel Fernandes de; BEZERRA, Marlos Alves. (Trans)tornando a norma cisgênera e seus derivados. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 27, n. 2, p. 1-12, 2019.

ZABOLI, Fabio; MANSKE, George Saliba; GALAK, Eduardo. A generificação dos corpos de atletas trans e políticas de biologização do sexo. Revista Estudos Feministas, v. 29, n. 2, 1-13, 2021.

Published

2024-11-05

How to Cite

Grubba, L. S. (2024). Trans women in Brazilian sport: perspective for inclusion. InterAção, 15(3), e87674. https://doi.org/10.5902/2357797587674

Most read articles by the same author(s)