Diálogos sobre democracia: a crítica agonística e a teoria da justiça como equidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2357797569832

Palavras-chave:

Democracia, Direito, Teoria da Justiça, Equidade

Resumo

A pesquisa objetiva investigar a teoria da justiça como equidade, de John Rawls à luz da crítica do pluralismo de Chantal Mouffe. Trata-se de uma pesquisa de análise filosófica, que primeiro irá discorrer sobre a justiça como equidade de Rawls para, após, realizar um cotejo entre a teoria da equidade e a crítica agonística de Mouffe. Busca-se analisar os modelos filosóficos propostos, suas fissuras e avanços para com a Democracia. Apresenta como resultados que a finalidade primaz da teoria rawlsiana é formatar um sistema político e social sustentado na busca da igualdade entre as pessoas e sua sociedade. De cunho liberal, a teoria da justiça tem no pluralismo agônico uma de suas críticas, que demonstra falhas no sistema democrático defendido por Rawls; mas, de forma especifica, não expressam validamente um sistema que possa igualar ou superar a teoria da justiça como equidade.

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Biografia do Autor

Leilane Serratine Grubba, Escola de Direito, Passo Fundo, RS

Doutora em Direito (UFSC/2015), com estágio de pós-doutoramento (UFSC/2017). Mestre em Direito (UFSC/2011). Mestre Interdisciplinar em Ciências Humanas na Universidade Federal Fronteira Sul (UFFS/2020). Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito da Atitus. Professora Colaboradora do Mestrado em Psicologia da Atitus. Professora da Escola de Direito (Atitus). Pesquisadora da Fundação IMED. Pesquisadora Coordenadora do Projeto de Pesquisa e Extensão CineLaw - Cinema, Direitos Humanos e Sociedade: vias para o Empoderamento (CNPq/IMED), apoiado pelo Instituto Interamericano de Derechos Humanos (IIDH) e pelo Programa Youth for Human Rights (YHRB). Coordenadora do Projeto de Pesquisa Biopolítica, Gênero e Direito (CNPq/IMED). Membro da Diretoria da Associação Brasileira de Ensino do Direito (ABEDi), cargo de Conselheira Fiscal, gestão 2021-atual. Membro da Comissão para a Mulher - OAB/Passo Fundo. Atualmente tem como tema central de pesquisa os Direitos Humanos, Epistemologia, Film Studies, Estudos Culturais e Gênero

Mayara Pellenz, Centro Universitário, Blumenau, SC

Mestre em Direito pelo Programa de Pós-Graduação da Atitus de Passo Fundo - RS (2015), na área de concentração Direito, Democracia e Sustentabilidade. Pós-graduada em Direito Penal e Processo Penal (2012) e em Psicologia Jurídica (2019) na Faculdade Meridional. Graduada em Direito pela Universidade de Passo Fundo - RS (2010). Docente com Certificado Internacional em Pedagogia do Ensino Superior pela Finland University (2018). Docente do Curso de Direito no Centro Universitário UNISOCIESC, em Blumenau - SC. Docente Convidada no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Jurídica da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe de Caçador - SC. Pesquisadora Coordenadora do Grupo de Pesquisa em Direito, denominado Direito Empresarial e Sustentabilidade do Centro Universitário UNISOCIESC, em Blumenau - SC. Advogada.

Marlon André Kamphorst, Secretaria da Educacao do Estado do Rio Grande do Sul, Passo Fundo, RS

Possui Mestrado em Direito pela Atitus (2015) na área de concentração direito, democracia e sustentabilidade, possui graduação em Filosofia pela Universidade de Passo Fundo (2004), graduação em Direito pela Universidade de Passo Fundo (1999 ) e Pós Graduação em Direito Civil, Processo Civil e Processo do Trabalho pela Universidade de Passo Fundo. professor de filosofia vinculado a Secretaria da Educacao do Estado do Rio Grande do Sul, e membro do GT Etica e Cidadania da ANPOF e sócio proprietario - MKK ADVOGADOS ASSOCIADOS SC. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito, atuando principalmente nos seguintes temas: ética. economia. aproximação e comportamento moral, etica e sustentabilidade.

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Publicado

2022-12-27

Como Citar

Grubba, L. S., Pellenz, M., & Kamphorst, M. A. (2022). Diálogos sobre democracia: a crítica agonística e a teoria da justiça como equidade. Revista InterAção, 13(3), 17–37. https://doi.org/10.5902/2357797569832

Edição

Seção

Artigos