Transição ecológica na agricultura francesa: o protagonismo de redes pensantes, densas e diversificadas
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236499474278Palavras-chave:
Agricultura de conservação, Agricultura sustentável, Agricultura biológicaResumo
Analisamos neste artigo as iniciativas voluntaristas implementadas por coletividades de agricultores franceses visando a sustentabilidade ambiental, econômica e social de seus sistemas de produção agropecuária em um contexto de enfrentamento às implicações socioeconômicas e ambientais do processo de modernização da base técnica da agricultura. A execução deste estudo se deu por meio da coleta e análise de dados e informações de fontes secundárias, participação em eventos organizados por três redes de agricultores e aplicação de formulários com questões de natureza quali-quantitativa com os membros destas redes. A partir de uma perspectiva de análise geográfica, depreende-se que as dinâmicas coletivas engendradas pelas redes estudadas contribuíram para o processo de reapropriação do espaço pelos agricultores e suas organizações, para o fortalecimento do dinamismo social, econômico e político dos territórios e para a instituição de espaços de contiguidade, solidariedade, reciprocidade, horizontalidade, autonomia e esperança no campo.
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