A VOLTA DO TERMO SURDOS-MUDOS: SOB UMA PERSPECTIVA CULTURAL E DE IDENTIDADE
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179219442434Palavras-chave:
Surdo-Mudo, Língua de Sinais, Terminologia, Apagamento do SujeitoResumo
O presente artigo se trata da proposta e de repensar a volta do uso dos conceitos e sentidos da designação: “Surdo-Mudo”. Seu sentido e sua usurpação da última palavra “Mudo”, entretanto, foi bastante influenciado pelas visões positivista e estruturalista que influíram sobre o conceito, seu valor e sua cultura como instrumento de normalização (FOUCAULT, 2007). Em consequência, este instrumento prescreveu como “apagamento do sujeito” (FOUCAULT, 2007 apud SCHOLZE, 2006). Historicamente, a criação da denominação “Surdo-Mudo” como palavra composta, que surgiu durante a criação dos Direitos Civis no tempo do Imperador Justiniano. A designação Surdo-Mudo, para se referir aos sujeitos que não ouviam, bastavam as designações “Surdo” ou “Mudo”, em função do que se conhecia naquela época e se perpetuaram o uso de nome até o século XX. Usamos as abordagens de pesquisa na internet em caráter quantitativo quanto qualitativo. Segundo Batista (2012) estudos quantitativos utilizam-se basicamente das enquetes e questionários virtuais. Das pesquisas qualitativas, Flick (2009) cita a entrevista online, os grupos focais on-line, observação participante, cujo objetivo é aprofundar-se em cada um deles para apresentar a análise do resultado dos dados.
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