CONFRONTATIONS BETWEEN MACHISMO AND FEMINISM ON SOCIAL NETWORKS: THE CASE OF TUBBY AND LULU APPLICATIONS

Authors

  • Dantielli Assumpção Garcia Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)
  • Lucília Maria Abraão e Sousa Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto - FFCLRP-USP

DOI:

https://doi.org/10.5902/fragmentum.v0i48.23304

Keywords:

Applications, Social Networks, Feminism, Machismo.

Abstract

This paper, from the theoretical perspective of French Discourse Analysis (PÊCHEUX, 1997), mobilizing notions such as subjection and body, examines some posts by Marcha das Vadias de Brasília (The SlutWalk from Brasília), published on Marcha das Vadias Facebook page and also some newspaper articles on Tubby and Lulu cellphone applications. In these applications, men and women are assessed for their sexual performance. During our analysis, we demonstrate how machismo and feminism are placed in confrontation when a saying about male and female sexuality is produced. In the network society, where people are constantly attached to their phones and their applications, there exists a circulation of discourses which uphold male dominance over women. However, there also exists, in this very same network, the creation of spaces of resistance which seek to question certain meanings imposed on woman and her body by a patriarchal society.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Dantielli Assumpção Garcia, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

Possui graduação em Licenciatura em Letras: Português/Espanhol pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2005), mestrado em Estudos Linguísticos (2008) e doutorado em Estudos Linguísticos também pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2011). Realizou uma pesquisa de Pós-Doutorado (A Marcha das Vadias nas redes sociais: efeitos de feminismo e mulher, Apoio Fapesp) na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (USP) sob a supervisão da Profa. Dra. Lucília Maria Abrahão e Sousa (2013-2015). Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Análise de Discurso, História das ideias Linguísticas, atuando principalmente nos seguintes temas: dicionário da língua portuguesa, dicionário da língua brasileira, arquivos, Institutos Históricos e Geográficos, análise do discurso urbano, redes sociais, feminismo, cibercultura, cibermilitância.

Lucília Maria Abraão e Sousa, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto - FFCLRP-USP

Lucília Maria Sousa Romão possui graduação em Letras (1988) pelo Centro Universitário Barão de Mauá de Ribeirão Preto e doutorado direto (2002) em Psicologia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e Livre Docência (2009) em Ciência da Informação pela mesma instituição. Desde janeiro de 2003, é docente (MS3) com dedicação exclusiva da Universidade de São Paulo, onde dá aulas e orienta alunos de graduação, mestrado e doutorado, além de supervisionar pós-doutorados. É parecerista ad hoc do CNPQ e FAPESP; membro de ABRALIN, da ALED, GEL, BRASA, AILP e do GT de Análise do Discurso da ANPOLL. É especialista em Análise do Discurso, atuando principalmente na investigação de materialidades discursivas ligadas aos seguintes temas: mídia, questão agrária, textualidade digital, leitura, subjetividade e discurso. Publicou livros, além de artigos em revistas científicas e capítulos de livros. Coordena o Grupo de Pesquisa ?Discurso e memória: movimentos do sujeito?, cadastrado junto ao Diretório de Grupos do CNPQ. É membro do Fórum do Campo Lacaniano de São Paulo.

References

BOURDIEU, P. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.

CASTELLS, M. A sociedade em rede: do conhecimento à política. In: ______; CARDOSO, G. A sociedade em rede. Do conhecimento à acção política. Lisboa: Imprensa Nacional, Casa da Moeda, 2005. p. 17-30.

CORREA, M. Bourdieu e o sexo da dominação. Revista Novos Estudos, CEBRAP, n. 54, jul, p. 43-53. 1999.

DIAS, C. Sujeito, sociedade e tecnologia: a discursividade da rede (de sentidos). São Paulo: Hucitec Editora, 2012.

MARTINS, F. M. Impressões digitais: cibercultura, comunicação e pensamento contemporâneo. Porto Alegre: Sulina, 2008.

ORLANDI, E. P. Segmentar ou recortar? In: GUIMARÃES, E. (Org.). Linguística: questões e controvérsias. Serie Estudos, n. 10. Uberaba: Fiube, 1984. p. 9-26.

ORLANDI, E. P. Análise de Discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 2002.

ORLANDI, E. P. (Orgs.). Introdução às ciências da linguagem: discurso e textualidade. Campinas: Pontes, 2006. p. 11-31.

ORLANDI, E. P. Apresentação: há palavras que mudam de sentido, outras... demoram mais. In: ______. (Org.). Política linguística no Brasil. Campinas: Pontes, 2007. p. 7-10.

ORLANDI, E. P. (Org.). Discurso e políticas públicas urbanas: a fabricação do consenso. Campinas: RG, 2010.

ORLANDI, E. P. Processos de significação, corpo e sujeito. In: ______. Discurso em análise: sujeito, sentido, ideologia. Campinas: Pontes, 2012. p. 83-96.

PÊCHEUX, M. Semântica e discurso. Campinas: Unicamp, 1997.

PÊCHEUX, M; FUCHS, C. A propósito da Análise Automática do Discurso: atualização e perspectiva. In: GABET, F.; HAK, T. Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. Campinas: Editora da Unicamp, 1997. p. 163-252.

ROMÃO, L. M. S. Nós, desconhecidos, na grande rede. Linguagem em (Dis)curso, Tubarão, v. 5, p. 71-91. 2004.

SCAVONE, L. Estudos de gênero: uma sociologia feminista. Estudos Feministas, v. 16, n. 1, p. 173-186. 2008.

Textos jornalísticos analisados

BOCCHINI, Lino. Aplicativo promete avaliar mulheres como “vingança” ao Lulu. Carta Capital. 28 nov. 2013. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/blogs/blog-do-lino/aplicativo-que-avaliara-mulherespromete-201cvinganca201d-ao-lulu-3866.html. Acesso em: 2 ago. 2014.

DEMARTINI, Felipe. Tubby: a revanche masculina para o app Lulu. Canaltech. 27 nov. 2013. Disponível em: http://canaltech.com.br/materia/redes-sociais/Tubby-a-revanche-de-quem-foi-avaliado-no-Lulu/#ixzz2m9WICHV3. Acesso em: 2 ago. 2014.

DÍAS, Isadora. Tubby app é falo: aplicativo protesta contra exposição da intimidade. Techtudo. 6 dez. 2013. Disponível em: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2013/12/falso-app-tubby-faz-parte-de-campanhacontra-objetificacao-de-pessoas.html. Acesso em: 2 ago. 2014.

MOSCHKLOVICH, Marília. “Lulu”, machismo invertido. Carta Capital. 25 nov. 2013. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/blogs/outras-palavras/201clulu201d-machismo-invertido-7277.html. Acesso em: 2 ago. 2014.

PACHECO, Felipe. Esse texto não é sobre o Lulu e o Tubby. Blogueiras Feministas. 13 dez. 2013. Disponível em: http://blogueirasfeministas. com/2013/12/esse-texto-nao-e-sobre-o-lulu-e-o-tubby. Acesso em: 2 ago. 2014.

PEREIRA, Leonardo. “Lulu para homens”, aplicativo Tubby rejeita rótulo machista. Olhar digital. 27 nov. 2013. Disponível em: http://olhardigital.uol.com.br/noticia/39055/39055. Acesso em: 2 ago. 2014.

Published

2017-03-18

How to Cite

Garcia, D. A., & Sousa, L. M. A. e. (2017). CONFRONTATIONS BETWEEN MACHISMO AND FEMINISM ON SOCIAL NETWORKS: THE CASE OF TUBBY AND LULU APPLICATIONS. Fragmentum, (48), 151–173. https://doi.org/10.5902/fragmentum.v0i48.23304