A DINÂMICA DO USO DA ÁGUA E O DISCURSO DO GRANDE PRODUTOR DE ARROZ DO EXTREMO SUL BRASILEIRO FRENTE AO NOVO MARCO INSTITUCIONAL
Resumo
Este artigo se dedica a abordar a inclusão das ações concretas e/ou materiais como elemento discursivo, juntamente com a fala e a escrita, apartir dos fundamentos teóricos de análise do discurso em Michel Foucault, para permitir a compreensão do discurso da burguesia agrária gaúcha, mais especificamente do grande produtor de arroz, relativamente ao meio ambiente e ao uso dos recursos hídricos. O enunciado, o acontecimento, o dizível, o visível, práticas discursivas e não-discursivas, as formas de expressão e de conteúdo e materialidade são conceitos que permitem que a ação prática, a intervenção e a apropriação dos bens da natureza, em especial a água, sejam consideradas como manifestações da visão de mundo de um ator importante na implementação do novo discurso jurídico fundamentado na priorização da dignidade humana. O objetivo é demonstrar que o discurso em Foucault não se limita ao que é falado ou escrito, mas que alcança a materialidade da ação concreta e do comportamento volitivo e suas ações concretas e permite, assim, que se compreenda as motivações de distanciamento ou de proximidade dessa fração de classe em relação às novas institucionalidades relativas à propriedade e ao uso dos recursos hídricos.Downloads
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Publicado
2009-02-02
Como Citar
Duarte, M. A., & Anjos, F. S. dos. (2009). A DINÂMICA DO USO DA ÁGUA E O DISCURSO DO GRANDE PRODUTOR DE ARROZ DO EXTREMO SUL BRASILEIRO FRENTE AO NOVO MARCO INSTITUCIONAL. Extensão Rural, (17), 25–46. Recuperado de https://periodicos.ufsm.br/extensaorural/article/view/5554
Edição
Seção
Artigos