Desenvolvimento territorial do Alto Camaquã: a marca da carne de cordeiro e os seus consumidores
DOI:
https://doi.org/10.5902/2318179633542Palavras-chave:
carne ovina, desenvolvimento territorial, preferências de consumo, teste de aceitação.Resumo
A região do Alto Camaquã, localizada próxima a Serra do Sudeste do Rio Grande do Sul, é uma região onde predominam pequenos e médios produtores rurais, que preservam cerca de 70% de cobertura de vegetação natural, trabalhando com atividades de pecuária em campo nativo realizada em pequenas e médias unidades produtivas. Indicada para esse tipo de unidades de produção, a ovinocultura é uma atividade que se adapta a pequenos espaços. O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil e a aceitação de potenciais consumidores para a carne de cordeiros produzidos na região do Alto Camaquã, que apresentam a marca territorial como principal atributo de diferenciação. A análise sensorial e os testes de aceitação da carne foram realizados nas cidades de Bagé, Caçapava do Sul e Santa Maria, localizadas no estado do Rio Grande do Sul, entre os meses de maio e outubro do ano de 2015. Dos 286 consumidores entrevistados, 63% eram do sexo masculino. Quanto ao julgamento do consumidor em relação à carne, 74% indicaram ter gostado do produto; atitude de compra, uma parcela significativa (75%) de entrevistados afirmou que “certamente compraria”; e 41% dos consumidores classificaram a carne amostrada como sendo “melhor” quando comparada a outras. Os consumidores demonstraram uma aceitação positiva em relação à carne de cordeiros produzida na região do Alto Camaquã, com disposição de compra em relação ao produto.
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