Tautologia e retórica messiânica da “transição agroecológica” na “nova extensão rural”

Autores

  • Cleyton Henrique Gerhardt Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5902/2318179610325

Palavras-chave:

Agroecologia, Extensão Rural, Messianismo

Resumo

http://dx.doi.org/10.5902/2318179610325

A partir de 2003, juntamente com algumas ONGs e sindicados e associações de agricultores, instituições encarregados de pensar e propor ações de extensão rural no Brasil iniciaram um intenso processo de discussão e debate que levou a aprovação, em 2004, da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural. Tomando esta última como objeto de análise, o artigo discute implicações interpretativas, ambiguidades discursivas e paradoxos narrativos contidos neste documento e em publicações que seguem orientação semelhante. A partir deste material, descreve-se um padrão discursivo baseado num sistema classificatório dual que ofusca a pluralidade de pontos de vista existentes no campo de debate sobre extensão rural. Em seguida aborda-se as implicações da retórica da “Nova Ater” feita a partir da purificação e descolamento de uma imaginada “Antiga Ater”, levando a um padrão argumentativo circular. Por fim, trata-se o caráter messiânico subjacente à ideia de “transição agroecológica”.

 

 

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Biografia do Autor

Cleyton Henrique Gerhardt, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul

Cientista Social. Graduado em Agronomia (UFRGS). Mestre em Desenvolvimento Rural (PDGR/UFRGS). Doutor em Ciências Sociais Aplicadas ao Mundo Rural (CPDA/UFRRJ). Prof. Adjunto da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). E-mail: cleytonge@gmail.com

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Publicado

2014-11-01

Como Citar

Gerhardt, C. H. (2014). Tautologia e retórica messiânica da “transição agroecológica” na “nova extensão rural”. Extensão Rural, 21(3), 09–43. https://doi.org/10.5902/2318179610325