<b>A CORPOREIDADE DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN SEGUNDO AS REPRESENTAÇÕES DE SEUS PAIS E MÃES </b>
Resumo
Buscando conhecer quais são as representações elaboradas pelos pais de crianças com Síndrome de Down sobre a Corporeidade destas, realizamos uma investigação, utilizando-se da pesquisa etnográfica. Foram estudadas quatro famílias que possuíam um(a) filho(a) com a referida síndrome, com idade entre zero e três anos. O estudo utilizou a observação participante, diário de campo, e entrevistas, com o intuito de coletar o material necessário para posterior análise; paralelamente, foi feita a revisão de literatura e a análise interpretativa dos dados coletados. As famílias foram contactadas através do auxílio da APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Passo Fundo/RS, que freqüentavam o Programa de Estimulação Essencial desta instituição. A análise das informações e a discussão dos resultados levaram-nos às seguintes conclusões: primeiramente, os pais elaboram representações depreciativas com relação à corporeidade de seus filhos. Após, essas representações são reelaboradas, onde a criança é vista como atuante e expressiva, vivenciando sua corporeidade. Alguns atributos culturais preocupam os pais, mas não afetam na relação destes para com a criança; a mobilidade da criança, apesar de seu déficit, é vista como forma de expressão e de ser-no-mundo.
Palavra-Chave: Corporeidade; Síndrome de Down; Representações Sociais.
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