<b>A CORPOREIDADE DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN SEGUNDO AS REPRESENTAÇÕES DE SEUS PAIS E MÃES </b>

Autores

  • Jocimari Carrão Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul
  • Angelita Alice Jaeger Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul

Resumo

Buscando conhecer quais são as representações elaboradas pelos pais de crianças com Síndrome de Down sobre a Corporeidade destas, realizamos uma investigação, utilizando-se da pesquisa etnográfica. Foram estudadas quatro famílias que possuíam um(a) filho(a) com a referida síndrome, com idade entre zero e três anos. O estudo utilizou a observação participante, diário de campo, e entrevistas, com o intuito de coletar o material necessário para posterior análise; paralelamente, foi feita a revisão de literatura e a análise interpretativa dos dados coletados. As famílias foram contactadas através do auxílio da APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Passo Fundo/RS, que freqüentavam o Programa de Estimulação Essencial desta instituição. A análise das informações e a discussão dos resultados levaram-nos às seguintes conclusões: primeiramente, os pais elaboram representações depreciativas com relação à corporeidade de seus filhos. Após, essas representações são reelaboradas, onde a criança é vista como atuante e expressiva, vivenciando sua corporeidade. Alguns atributos culturais preocupam os pais, mas não afetam na relação destes para com a criança; a mobilidade da criança, apesar de seu déficit, é vista como forma de expressão e de ser-no-mundo.

Palavra-Chave: Corporeidade; Síndrome de Down; Representações Sociais.

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Como Citar

Carrão, J., & Jaeger, A. A. (2012). <b>A CORPOREIDADE DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN SEGUNDO AS REPRESENTAÇÕES DE SEUS PAIS E MÃES </b>. Revista Educação Especial, 65–73. Recuperado de https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/5108

Edição

Seção

Artigos – Demanda contínua