<b>Reflexões sobre a desmotivação dos estudantes em aprender e as dimensões afetiva, reflexiva e técnica no trabalho docente</b>

Autores

  • Bettina Steren Santos Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)
  • Karina Silva Molon Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)

Palavras-chave:

Affectivity, Motivation to Learn, Educator.

Resumo

A discussão sobre a importância da afetividade para a aprendizagem é urgente. Este artigo pretende debater a relação entre emoção e cognição, enfatizando a importância do vínculo positivo entre professor e aluno para desencadear o interesse em aprender. Destaca-se a complexidade do processo motivacional, tendo em vista a contribuição dos aspectos afetivo-emocionais, cognitivos, sociais e inconscientes na motivação humana. A presente pesquisa baseou-se numa abordagem qualitativa do tipo exploratória, enquadrando-se como um levantamento bibliográfico. O trabalho baseou-se no referencial de Jesus (2004) e Huertas (2001) no que se refere ao estudo da motivação escolar, porque nossa proposta de trabalho, na área da educação, apresenta compatibilidade epistemológica com a crença desses autores. O objetivo foi buscar na bibliografia respaldo para entender como os aspectos afetivos contribuem na motivação para aprender. Lembramos que analisar como se processa o interesse ou o desinteresse em aprender exige do pesquisador estudo sobre as relações interpessoais entre alunos e professores e, fundamentalmente, entre conhecimento e didática de ensino. Destacamos ainda a relevância da “reflexão na e para a ação pedagógica”; a influência do momento histórico e social em que vivemos – repleto de instabilidades e incertezas –; a necessidade que o educador deveria apresentar em estudar continuamente, buscando renovar e analisar a prática cotidiana e aderir a um posicionamento teórico sobre as abordagens educacionais. Conclui-se que as relações positivas entre alunos e professores proporcionam um melhor desenvolvimento global da pessoa, tanto para o aluno quanto para o professor, porque a possibilidade de bem-estar influencia as aprendizagens e nos leva a perceber a invalidade do paradigma dualista – afeto e cognição.

Palavras-chave: Afetividade. Motivação para aprender. Educador.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Como Citar

Santos, B. S., & Molon, K. S. (2009). <b>Reflexões sobre a desmotivação dos estudantes em aprender e as dimensões afetiva, reflexiva e técnica no trabalho docente</b>. Revista Educação Especial, 22(34). Recuperado de https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/271

Edição

Seção

Artigos – Demanda contínua